Conselho de Segurança da ONU pede redução de espiral de violência na Cisjordânia

27 jun 2023
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O Conselho de Segurança das Nações Unidas abordou, nesta terça-feira (27), o aumento recente da violência na Cisjordânia ocupada e pediu a "todas as partes que se abstenham de ações unilaterais que agravem ainda mais as tensões".

Em uma declaração adotada pelo Conselho, composto por 15 membros, o órgão "expressou pesar pela perda de vidas civis", após os confrontos que continuavam no fim de semana, em meio a uma espiral de violência que deixou quatro israelenses e 16 palestinos mortos na semana passada.

Os palestinos denunciaram que centenas de israelenses atacaram suas vilas nos últimos dias, depois de palestinos armados terem matado quatro israelenses perto de um assentamento na Cisjordânia.

Houve mais relatos no sábado de ataques contra palestinos, enquanto a polícia israelense afirmou ter matado um "terrorista" que abriu fogo contra as forças de segurança.

"Os membros do Conselho de Segurança encorajaram a tomada de medidas adicionais para restaurar uma calma duradoura e reduzir as tensões, e pediram a todas as partes que se abstenham de ações unilaterais que agravem ainda mais as tensões", disse a embaixadora dos Emirados Árabes Unidos, Lana Zaki Nusseibeh, cujo país preside o Conselho em junho.

"Além disso, pediram moderação para reduzir a tensão e evitar uma escalada ainda maior", acrescentou.

O órgão também enfatizou "as obrigações e os compromissos das autoridades israelenses e palestinas de combater e condenar o terrorismo em todas as suas formas, em conformidade com o direito internacional".

Israel ocupa a Cisjordânia desde a Guerra dos Seis Dias em 1967 e, excluindo a parte leste de Jerusalém anexada, o território agora abriga cerca de 490 mil israelenses, que vivem em assentamentos considerados ilegais de acordo com o direito internacional.

Os palestinos, que buscam seu próprio Estado independente, querem que Israel se retire de todas as terras ocupadas na Guerra dos Seis Dias e desmantele todos os assentamentos judaicos.


FONTE: Estado de Minas


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