Corpos de três das quatro vítimas de deslizamento são liberados do IML

17 out 2023
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Os corpos de três das quatro vítimas que morreram soterradas após o desabamento de uma obra no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã desta terça-feira (17/10), já estão liberados pelo Instituto Médico Legal (IML). A informação foi confirmada pela Polícia Civil, no início da noite. As famílias das vítimas já podem ir até o local para retirarem os corpos e encaminhar para as funerárias. 
Já foram liberados os corpos de Rafael Pereira Barbosa, de 34 anos; de Zacarias Evangelista Fonseca, de 58; e de Roberto Mauro Silva, de 55 anos. Eles chegaram no IML no início da tarde. O corpo da engenheira Juliana Angelica Veloso, de 30 anos, foi encaminhado no fim do dia e ainda passa pelos procedimentos de necropsia. 
“O corpo da vítima do sexo feminino, de 30 anos, está sendo submetido aos exames periciais cabíveis no Instituto Médico-Legal dr André Roquette, em BH. O corpo do homem, de 57 anos, foi submetido ao exame de necropsia e aguarda a retirada pelos familiares, e os corpos das vítimas, de 34 e 58 anos, já foram liberados aos familiares”, informou a PCMG.

O acidente

 
 
Quatro pessoas morreram soterradas após o desabamento de um barranco em uma obra no Bairro Belvedere, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, nesta terça-feira (17/10). Um funcionário, de 23 anos, foi socorrido com uma das pernas quebradas e levado para o hospital Odilon Behrens.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o barranco desabou por volta das 8h, enquanto funcionários faziam uma obra de sustentação da estrutura. Além da terra, havia muito minério de ferro, o que dificultou ainda mais o salvamento. No local era construída uma unidade do supermercado Verdemar. 
Três óbitos foram confirmados ainda no local: Rafael Pereira Barbosa, 35, Roberto Mauro da Silva, 55, e Zacarias Evangelista Fonseca, de 59 anos. A engenheira da obra, Juliana Angélica Menezes Veloso, de 30 anos, foi levada em estado grave para o Hospital João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. 
No total, havia cerca de 20 funcionários no lugar. O número total de feridos não foi informado. A obra, segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, estava regular e tinha alvará. Depois de vistoria da Defesa Civil, o local foi interditado preventivamente por risco de novos deslizamentos.

FONTE: Estado de Minas

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