Criador do ChatGPT e outros líderes de tecnologia alertam para ‘risco de extinção’ da humanidade pela IA

30 maio 2023
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Principais executivos de inteligência artificial, especialistas e professores defendem equiparar riscos da tecnologia aos apresentados por pandemias e guerras nucleares. Criador do ChatGPT e outros líderes de tecnologia alertam para 'risco de extinção' da humanidade pela IA

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Os principais executivos de inteligência artificial, incluindo o cofundador da OpenAI (dona do ChatGPT), Sam Altman, juntaram-se a especialistas nesta terça-feira (30) e fizeram um alerta sobre o "risco de extinção pela IA".

“Mitigar o risco de extinção pela inteligência artificial deve ser uma prioridade global ao lado de outros riscos em escala social, como pandemias e guerra nuclear”, escreveram mais de 350 signatários na declaração conjunta.

A carta foi publicada pelo Centro de Segurança de Inteligência Artificial (Cais), uma organização sem fins lucrativos, com o objetivo de abrir a discussão sobre os riscos mais graves da IA avançada.

Além de Altman, a declaração foi assinada pelos presidentes-executivos das empresas DeepMind e Anthropic e executivos da Microsoft e Google.

Entre eles também estão Geoffrey Hinton e Yoshua Bengio -- dois dos três chamados “padrinhos da Inteligência Artificial”, que receberam o Prêmio Turing de 2018 por seu trabalho em aprendizado profundo -- e professores de instituições que vão de Harvard à Universidade Tsinghua da China. (Confira aqui a lista completa de assinaturas.)

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O bilionário Elon Musk e um grupo de especialistas em inteligência artificial e executivos do setor foram os primeiros a citar os riscos potenciais para a sociedade, segundo a Reuters.

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Desenvolvimentos recentes no setor criaram ferramentas que os defensores dizem poder ser aplicadas em uma série de ações, de diagnósticos médicos até a redação de resumos jurídicos, mas isso provocou temores de que a tecnologia possa levar a violações de privacidade, alimentar campanhas de desinformação e levar a problemas com "máquinas inteligentes".

Geoffrey Hinton disse anteriormente à Reuters que a tecnologia pode representar uma ameaça "mais urgente" para a humanidade do que a mudança climática.

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FONTE: G1 Globo


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