Delegado Rafael Gomes é transferido para o Hospital Ana Nery, em Juiz de Fora
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Desde a última semana, ele estava internado em uma clínica psiquiátrica da cidade após o STJ revogar a prisão dele. Transferência ocorreu após pedido da Justiça, que solicitou que o mesmo fosse internado em uma unidade de saúde estadual. Rafael Gomes atuou na Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico em Juiz de Fora
Polícia Civil/Divulgação O delegado Rafael Gomes foi transferido na segunda-feira (19) para o Hospital Ana Nery, em Juiz de Fora. Desde a última semana, ele estava internado em uma clínica psiquiátrica da cidade após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogar a prisão dele. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Rafael Gomes foi preso durante a Operação “Transformers” em outubro de 2022, chegou a ser solto em junho deste ano, mas teve novamente a prisão decretada. Contudo, apresentou um atestado e não se apresentou à Justiça. Já outros policiais da equipe do delegado foram voluntariamente para a Casa do Policial Civil em Belo Horizonte. Ao g1, a defesa do delegado Rafael Gomes informou que a transferência dele ocorreu após pedido da Justiça, que solicitou que o mesmo fosse internado em uma unidade de saúde estadual. A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil para saber se ele permanece escoltado e aguarda retorno. Operação 'Transformers' Rafael Gomes, que já foi titular da Delegacia Especializada de Combate ao Narcotráfico, e outros seis investigadores da Polícia Civil, foram presos em outubro do ano passado. De acordo com o processo, eles recebiam pagamentos frequentes, ao que tudo indica, de R$ 30 mil. A ação desencadeada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) teve objetivo de desmantelar a organização criminosa, investigada por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, corrupção, roubo, receptação e adulteração veicular em Juiz de Fora e região. Segundo o MPMG, o grupo seria responsável pelo fornecimento e abastecimento de entorpecentes para traficantes da Zona da Mata mineira. Entre os núcleos, haveria setores responsáveis pela: logística, que envolvia o fornecimento de veículos para o transporte e pagamentos de cargas de drogas; setor financeiro, que cuidava da parte gerencial da atividade econômica, notadamente do tráfico de drogas e da lavagem de dinheiro; setor de corrupção, responsável por proteção dos negócios ilícitos com informações privilegiadas de atividades policiais e demais condutas para evitar a responsabilização de integrantes da organização; núcleo de liderança, que coordenava e controlava as atividades. Ao todo, a movimentação financeira do grupo teria sido em torno de R$ 1 bilhão.FONTE: G1 Globo