Dez anos de prisão para morador da Crimeia acusado de sabotagem
Um habitante da Crimeia, península ucraniana anexada em 2014 pela Rússia, foi condenado a 10 anos de prisão pelo incêndio de uma unidade militar e por planejar um ataque contra uma ponte, anunciou o Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia.
O homem, detido em junho de 2022, foi declarado culpado pelo Supremo Tribunal da Crimeia por "incêndio criminoso de uma delegacia militar em Simferopol", capital da Crimeia, e pelo "planejamento da destruição de uma ponte ferroviária".
"Durante as operações de busca foram encontradas uma granada RGD-5, um telefone com fotografias de pontes ferroviárias da península, além de um caderno com uma planta desenhada à mão com a localização de um esconderijo de armas, onde foram encontradas uma mina antitanque e um detonador", afirmou o FSB.
Desde o início da ofensiva contra a Ucrânia, em fevereiro de 2022, o exército russo enfrenta atos de sabotagem contra suas bases militares e as ferrovias, utilizados para o abastecimento logístico.
Várias pessoas foram condenadas a severas penas de prisão por incêndios contra centros de recrutamento militar.
O diretor do FSB, Alexander Bortnikov, acusou no início de abril a Ucrânia e as potências ocidentais de incitar os russos a cometer atos de sabotagem.
Ele afirmou que 118 "crimes terroristas" foram impedidos na Rússia desde fevereiro do ano passado.
FONTE: Estado de Minas