Documentos dos EUA lançam dúvidas sobre contraofensiva ucraniana, diz relatório

11 abr 2023
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A Inteligência americana tem sérias preocupações sobre a viabilidade de uma contraofensiva ucraniana sobre as forças militares russas, devido a problemas com treinamento e abastecimento de munições, de acordo com um documento divulgado pelo The Washington Post nesta terça-feira (11).

Este relatório faz parte de um lote de material altamente confidencial que vazou na internet, o que deu origem a uma investigação criminal. O Pentágono indicou que tal vazamento representa um risco "muito sério" à segurança nacional.

A Ucrânia se prepara para lançar uma contraofensiva sobre as tropas russas na parte oriental do país durante a primavera no Hemisfério Norte (setembro).

No entanto, este documento indica que a defesa russa e as "persistentes deficiências ucranianas em treinamento e o abastecimento de munição provavelmente dificultarão o progresso e aumentarão as baixas durante a ofensiva", informou o jornal.

Outro registro vazado sugeriu que o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, ordenou a produção de 40.000 foguetes para enviar à Rússia e pediu às autoridades que mantivessem a solicitação em segredo para "evitar problemas com o Ocidente", disse o Post em um relatório separado.

Washington, por sua vez, negou a alegação.

"Não temos indícios de que tal plano tenha sido executado", disse um funcionário de alto escalão americano.

"O Egito é um parceiro próximo e estamos regularmente envolvidos com sua liderança em uma série de questões regionais e globais", acrescentou ele.

Nos últimos dias, dezenas de fotos de documentos foram compartilhadas nos principais sites e redes sociais, como Twitter, Telegram e Discord, embora algumas delas possam estar em circulação na internet por semanas, senão meses, antes de começarem a receber atenção dos meios de comunicação.

Além de informações sobre a Ucrânia, os documentos também incluem análises confidenciais de aliados dos EUA, a quem as autoridades americanas agora procuram tranquilizar após a violação da segurança.


FONTE: Estado de Minas


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