Doze crianças continuam internadas após incêndio em abrigo no Recife
Treze pessoas (12 crianças e uma mulher) que ficaram feridas em um incêndio em um abrigo do Recife na sexta-feira (14) seguiam internadas em quatro hospitais no início da tarde deste domingo (16).
As informações foram divulgadas pela SES-PE (Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco) em um boletim atualizado às 13h.
O incêndio no Lar Paulo de Tarso, na madrugada de sexta-feira, deixou quatro pessoas mortas (três crianças e uma cuidadora), além de 13 feridos, segundo a direção do abrigo para menores.
A maioria das vítimas internadas está no Hospital da Restauração, na área central do Recife. Até o início da tarde deste domingo, seis crianças seguiam na UTI (unidade de terapia intensiva) da instituição.
O quadro de saúde era considerado grave, mas as vítimas permaneciam estáveis, de acordo com a SES-PE.
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Outras duas crianças estão na UTI do Hospital e Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda, na região metropolitana do Recife. O quadro de saúde era estável.
A mesma instituição ainda abriga a paciente adulta que ficou ferida no incêndio. A SES-PE disse que ela "evolui bem", embora continue sob observação médica.
Ainda segundo a secretaria, duas crianças apresentaram boa evolução do quadro clínico no Imip (Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira), na capital pernambucana. Elas permaneciam sob cuidados da equipe médica no início da deste domingo.
O Hospital Maria Lucinda, também no Recife, recebeu as outras duas crianças feridas no incêndio. O boletim da SES-PE afirma que as vítimas "seguem evoluindo bem".
O fogo no Lar Paulo de Tarso começou por volta das 3h de sexta-feira. Os bombeiros enviaram 12 viaturas para controlar as chamas, que chegaram a atingir uma casa vizinha. Ninguém ficou ferido na residência.
Nove viaturas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) também atuaram no caso. O fogo foi controlado por volta das 6h.
O lar é gerido por uma ONG (organização não governamental) que atua há mais de 30 anos no acolhimento de crianças e adolescentes em situação de risco social. As causas do incêndio ainda não foram confirmadas.
FONTE: Estado de Minas