Duas reféns americanas libertadas pelo Hamas estão em Israel

20 out 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Duas reféns americanas sequestradas pelo Hamas foram libertadas e estão em Israel, informou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu nesta sexta-feira (20), depois que o grupo islamista palestino anunciou sua libertação.

O gabinete de Netanyahu divulgou o nome das duas mulheres libertadas, Judith Tai Raanan e Natalie Shoshana Raanan, que foram capturadas no kibutz Nahal Oz, durante o ataque sem precedentes do Hamas a Israel, em 7 de outubro, e foram levadas para a Faixa de Gaza.

Trata-se da primeira libertação de reféns, confirmada pelas duas partes e o porta-voz do braço militar do Hamas informou, por meio de nota, que a soltura foi decidida "por motivos humanitários, após a mediação do Catar".

O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Catar, Majid Al Ansari, confirmou que "duas reféns civis americanas" tinham sido libertadas "pelo Hamas e entregues à Cruz Vermelha na Faixa de Gaza".

A libertação ocorre "após vários dias de comunicação contínua entre todas as partes implicadas", acrescentou.

"Seguiremos com nosso diálogo com os israelenses e o Hamas e esperamos que estes esforços levem à libertação de todos os reféns civis de todas as nacionalidades, com o objetivo último de desativar a crise e restabelecer a paz", continuou.

Segundo o porta-voz militar do Hamas, a libertação das duas reféns também pretende "demonstrar ao povo americano e ao mundo inteiro que as acusações de [Joe] Biden e sua administração fascista [sobre o Hamas] carecem de fundamento".

O porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, respondeu que, apesar de o "Hamas afirmar perante o mundo que libertou as reféns por razões humanitárias", trata-se de "uma organização terrorista, que retém bebês, crianças e idosos".

Cerca de 200 reféns foram capturados e levados para o enclave palestino durante a ofensiva por terra, mar e ar do Hamas contra Israel, que deixou mais de 1.400 mortos.

Israel respondeu com uma série de bombardeios contra a Faixa de Gaza, que deixaram pelo menos 4.137 mortos, inclusive mais de 1.500 crianças, segundo o Ministério da Saúde do território palestino.


FONTE: Estado de Minas


VEJA TAMBÉM
FIQUE CONECTADO