Ex-vereador Wanderson Castelar tem liberdade concedida após Justiça identificar prescrição de pena

31 ago 2023
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O político foi preso em casa na noite de quarta-feira (30) no Bairro Monte Castelo, em Juiz de Fora, e levado para o presídio de Matias Barbosa. TJMG reconheceu erro na execução de mandado de prisão contra ele. Vereador Wanderson Castelar Juiz de Fora

Reprodução/ TV Integração

Menos de 24 horas após ter sido preso, o ex-vereador Wanderson Castelar (PT) foi solto por volta das 18h20 desta quinta-feira (31) após obter um alvará de soltura. O político foi preso em casa na noite de quarta-feira (30), em Juiz de Fora, e levado para o presídio de Matias Barbosa.

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À reportagem, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou ter identificado nesta quinta que ele não tem mais pena a cumprir, tendo em vista que o prazo prescreveu e ocorreu a extinção da punibilidade.

“O mandado de prisão foi recolhido e expedido alvará de soltura na sequência”, confirmou a nota.

O advogado de defesa de Castelar, Guilherme Leão, afirmou ao g1 que a prisão ocorreu devido ao erro de procedimento do sistema judiciário e que, diante disso, ele solicitou um alvará de soltura em caráter de emergência, que foi concedido pelo juiz Daniel Reche da Motta.

O político esteve na Câmara por três mandatos, entre 2009 e 2020.

Prisão do ex-vereador

O ex-vereador Wanderson Castelar (PT) foi preso na residência dele no fim da noite de quarta-feira no Bairro Monte Castelo, em Juiz de Fora. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública confirmou a entrada dele no Presídio de Matias Barbosa.

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais chegaram até Castelar após uma denúncia de que uma mulher estava sendo agredida por ele. Aos militares, ele negou, mas mesmo assim foi levado para a delegacia por ter um mandado de prisão em aberto.

Segundo o termo de execução, Castelar não havia cumprido prestação de serviços à comunidade relativo a uma pena de 4 meses de prisão convertida nesse tipo de penalidade.

Castelar foi condenado em 2019 por ameaçar o deputado estadual Noraldino Júnior (PSC) durante uma visita do parlamentar à Câmara Municipal de Juiz de Fora, em 2015.

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FONTE: G1 Globo

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