Facebook vai revelar quem paga por anúncios sobre temas como armas, saúde e educação no Brasil
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Segundo a controladora da empresa, anúncios sobre temas sociais serão enquadrados em sua política de transparência, como já acontece com campanhas sobre políticas e eleições. Regra começará a valer no final de junho. Facebook
Dado Ruvic / REUTERS A Meta, controladora do Facebook e do Instagram, anunciou nesta quinta-feira (19) que, a partir do final de junho, vai informar quem pagou por anúncios sobre temas sociais, como armas, saúde e educação. Eles serão enquadrados na política de transparência da empresa, como acontece com anúncios sobre política e eleições, que têm regras adicionais desde 2018. Meta, dona do Facebook, se une a organizações brasileiras para construir metaverso Por que um dos principais responsáveis pela venda do WhatsApp ao Facebook diz se arrepender do negócio Com a mudança, os anúncios sobre temas sociais deverão passar por um processo de autorização e exibir um rótulo que informa quem pagou pela publicidade. Segundo o Facebook, o objetivo é dar mais transparência e autenticidade para esses conteúdos. Pelas regras da Meta, anúncios sobre temas sociais são os que tratam dos seguintes temas: direitos civis e sociais imigração valores políticos e governança crime economia segurança e política externa política ambiental armas saúde educação Segundo a empresa, qualquer anúncio nessa categoria que não seguir a regra de transparência poderá ser removido e arquivado na Biblioteca de Anúncios, ferramenta que reúne campanhas publicitárias divulgadas no Facebook e no Instagram. Para explicar quais anúncios ganharão rótulo sobre quem pagou por eles, a Meta apresentou exemplos para cada um dos temas sociais. Em campanhas sobre saúde, por exemplo, a empresa vai exigir mais transparência de anúncios que tenham frases como "Saúde é um direito, não um negócio". Por outro lado, anúncios que tenham frases como "Faça um mestrado em Saúde Pública" não serão enquadrados na regra. A regra de transparência da Meta começou a ser adotada em 2018 com anúncios políticos, o que inclui referências a figuras políticas, partidos ou eleição. A exibição de rótulos com informações sobre quem pagou pelo conteúdo se tornou obrigatória em 2020.