Facebook vai revelar quem paga por anúncios sobre temas como armas, saúde e educação no Brasil

20 maio 2022
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Segundo a controladora da empresa, anúncios sobre temas sociais serão enquadrados em sua política de transparência, como já acontece com campanhas sobre políticas e eleições. Regra começará a valer no final de junho. Facebook

Dado Ruvic / REUTERS

A Meta, controladora do Facebook e do Instagram, anunciou nesta quinta-feira (19) que, a partir do final de junho, vai informar quem pagou por anúncios sobre temas sociais, como armas, saúde e educação.

Eles serão enquadrados na política de transparência da empresa, como acontece com anúncios sobre política e eleições, que têm regras adicionais desde 2018.

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Com a mudança, os anúncios sobre temas sociais deverão passar por um processo de autorização e exibir um rótulo que informa quem pagou pela publicidade. Segundo o Facebook, o objetivo é dar mais transparência e autenticidade para esses conteúdos.

Pelas regras da Meta, anúncios sobre temas sociais são os que tratam dos seguintes temas:

direitos civis e sociais

imigração

valores políticos e governança

crime

economia

segurança e política externa

política ambiental

armas

saúde

educação

Segundo a empresa, qualquer anúncio nessa categoria que não seguir a regra de transparência poderá ser removido e arquivado na Biblioteca de Anúncios, ferramenta que reúne campanhas publicitárias divulgadas no Facebook e no Instagram.

Para explicar quais anúncios ganharão rótulo sobre quem pagou por eles, a Meta apresentou exemplos para cada um dos temas sociais.

Em campanhas sobre saúde, por exemplo, a empresa vai exigir mais transparência de anúncios que tenham frases como "Saúde é um direito, não um negócio". Por outro lado, anúncios que tenham frases como "Faça um mestrado em Saúde Pública" não serão enquadrados na regra.

A regra de transparência da Meta começou a ser adotada em 2018 com anúncios políticos, o que inclui referências a figuras políticas, partidos ou eleição. A exibição de rótulos com informações sobre quem pagou pelo conteúdo se tornou obrigatória em 2020.



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