FBI e autoridades mexicanas revelam sequestro de americana no oeste do México

17 mar 2023
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Uma mulher com dupla cidadania, mexicana e americana, foi sequestrada no mês passado na região oeste do México, anunciaram as autoridades dos dois países.

O sequestro de María del Carmen López, 63 anos, foi divulgado após o recente sequestro de quatro cidadãos americanos em Matamoros, Tamaulipas, (nordeste). Dois deles foram encontrados mortos no cativeiro.

O FBI (polícia federal dos Estados Unidos) informa em seu site que López "foi sequestrada em sua residência de Pueblo Nuevo, Colima, México, em 9 de fevereiro de 2023" e oferece uma recompensa de 20.000 dólares a quem apresentar informações que permitam descobrir seu paradeiro.

A Promotoria de Colima informou em um comunicado que compartilhou informações com as autoridades federais, que assumiram as investigações em 27 de fevereiro, e "com instituições dos Estados Unidos para tentar esclarecer os fatos e salvaguardar a integridade" de López.

Em 3 de março, quatro americanos foram sequestrados na cidade fronteiriça de Matamoros por supostos narcotraficantes.

Dois reféns foram assassinados pelos sequestradores, aparentemente atingidos por tiros quando tentaram escapar pouco depois do sequestro, enquanto outro sofreu um ferimento na perna. Os sobreviventes foram resgatados após uma operação das forças de segurança mexicanas.

De acordo com as autoridades mexicanas, as vítimas viajaram a Matamoros porque uma delas pretendia fazer uma cirurgia estética.

Outras três americanas estão desaparecidas desde que atravessaram a fronteira, em 24 de fevereiro.

As mulheres, que residem no Texas, pretendiam viajar até Montemorelos, cidade do estado de Nuevo León, nordeste do México, para vender roupas em um mercado.

O México enfrenta uma onda de violência que aumentou desde 2006, quando o governo militarizou ainda mais sua estratégia contra os narcotraficantes, que, segundo analistas, optaram por diversificar suas fontes de renda com sequestros e extorsões.

Desde então, o México acumula quase 350.000 homicídios e dezenas de milhares de desaparecidos, a maioria atribuídos ao crime organizado.


FONTE: Estado de Minas


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