Fotógrafa mineira registra erupção de vulcão na Islândia: ‘uma das primeiras a presenciar o fenômeno’
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Sabrina Chinellato, de Juiz de Fora, é fotógrafa e guia especializada em aurora boreal. Vulcão Litli Hrútur fica a cerca de 30 km da capital do país e entrou em erupção após uma série de pequenos terremotos. Confira as imagens. Sabrina Chinellato está na Islândia fotografando atividades do vulcão Litli Hrútur
Sabrina Chinellato Em sua “segunda casa”, a mineira Sabrina Chinellato testemunha com os próprios olhos uma das experiências mais incríveis de sua carreira como fotógrafa documental. Na Islândia, a jornalista de Juiz de Fora acompanha a erupção do vulcão Litli Hrútur, localizado a cerca de 30 km da capital Reykjavik. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram “Cheguei na sexta [21] e já consegui ver o vulcão do aeroporto. Na estrada dava para ver o vermelho. Muito bonito”, diz ela, que, tão logo soube do início das atividades, no dia 10, iniciou os preparativos para viagem ao país. “Falo que fui uma das primeiras pessoas do planeta a conhecer esse vulcão, já que estão sendo liberadas as primeiras visitas”, disse ela em conversa com o g1 na terça-feira (25). Vulcão Litli Hrútur, registrado pela fotógrafa documental Sabrina Chinellato Sabrina Chinellato Quando soube do início das atividades do Litli Hrútur, a juiz-forana estava em Florença, na Itália. “Como aconteceu e é um fenômeno tão especial e emocionante para visualizar com os próprios olhos, comprei logo a passagem para conferir e principalmente documentar. A partir de agora é muito incerto quanto tempo ele vai ficar ativo. Ano passado foram quatro semanas o tempo que deu para visualizar a lava”. As imagens feitas pela fotógrafa, feitas também através de drones, podem ser apreciadas em um perfil nas redes sociais. Confira o vídeo abaixo: Fotógrafa documental de Juiz de Fora está na Islândia fotografando o Vulcão Litli Hrútur Em menos de uma semana na ilha vulcânica, ela conseguiu ir duas vezes bem próximo ao Litli Hrútur. Até o ponto mais próximo que consegue chegar, são aproximadamente 10 km de caminhada, fechada quando há risco de fumaça ou gás tóxico. “Cheguei muito perto do percurso onde passa a lava. A gente sente até o calor. Depois fui em um percurso onde você consegue ver o vulcão de cima. Você ouve inclusive o som da lava explodindo. É fantástico, uma experiência indescritível. Tento explicar, mas é surreal. A conexão com a natureza, a emoção de ver o fenômeno é muito especial”. Conforme a juiz-forana, é raro um vulcão que possa ser visitado dessa forma. "Esta é a terceira vez nos três anos que ele entra em erupção. Está sendo muito especial, onde o magna sai da fissura e dá oportunidade da gente presenciar o fenômeno”. 🔔 O g1 Zona da Mata agora está no WhatsApp. Clique aqui para receber as notícias direto no seu celular! Por ter uma região ativa tectonicamente, as autoridades de segurança estão acostumadas e preparadas para o fenômeno. Segundo ela, nenhum voo foi cancelado, as casas do entorno estão preservadas e lava não oferece risco de danos materiais. Vulcão Litli Hrutur, na Islândia, é fotografado pela mineira Sabrina Chinellato Sabrina Chinellato “Eles pensam na segurança de quem vai chegar perto, orientam sobre percursos e até onde pode chegar. Por isso a Islândia é um país muito especial, que oferece a oportunidade das pessoas descobrirem a natureza na mais pura forma e isso é um dos principais pontos que me encantam no país”. Especialista e guia de aurora boreal Apaixonada por viagem, Sabrina iniciou uma volta ao mundo ao lado do também fotógrafo Henrique Fonseca, em 2016. Durante três anos e meio, eles conheceram mais de 60 países em uma viagem feita de carro. No caminho, conheceram e apaixonaram-se pela Islândia, famosa também pela aurora boreal, fenômeno formado a partir de uma erupção solar que envia partículas carregadas de luz e energia para a Terra. Vulcão Litli Hrutur, na Islândia, fotografado pela mineira Sabrina Chinellato Sabrina Chinellato A partir da experiência, criaram uma agência de expedições que sempre leva turistas ao país do norte do continente europeu. “A Islândia é nossa segunda casa, por causa da agência de expedições, com as viagens feitas normalmente no verão”. Antes do Litli Hrútur, Sabrina tinha visto a atividade vulcânica do Masaya, na Nicarágua. “Foi uma experiência encantadora na época, mas dessa vez foi mais especial, pois vi o vulcão inteiro e, além disso, fui uma das primeiras pessoas do mundo a ver a atividade dele [Litli Hrútur]”. A paixão pela natureza é, segundo a fotógrafa, sua grande inspiração. “Apesar de gostar também de fotografar pessoas, a natureza é fascinante. O que me impressiona muito é a transformação. Um dia você faz de um jeito e no outro a fotografia será totalmente diferente. Estamos fazendo um recorte da história, que nunca mais vai ser igual nos lugares fotografados”. Initial plugin text Mesmo fascinada pela aurora boreal, as imagens do vulcão islandês estão entre seus trabalhos até então preferidos. “A aurora boreal é um fenômeno incrível e muito emocionante. Mas confesso que o vulcão foi muito, muito emocionante”.LEIA TAMBÉM:
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