GASTOS DA OAB MINAS ESQUENTAM DEBATES EM PERÍODO ELEITORAL
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A advocacia mineira votará no próximo dia 17 de Novembro para a definição dos novos gestores que assumirão o mandato da instituição no período de 2025/2027.
Pela primeira vez em sua história, a OAB de Minas fará eleições on line, cuja participação é restrita aos advogados e advogadas que estejam adimplentes com suas obrigações.Concorrem ao pleito três chapas, encabeçadas pelos advogados Adriano Cardoso, Gustavo Chalfun e Raimundo Cândido Neto.Faltando cerca de 10 dias para as eleições, os debates se tornam cada vez mais acalorados entre os integrantes das chapas e seus seguidores. A discussão atual foca os gastos da atual gestão, que são apontados como indevidos, questionáveis e até mesmo suspeitos, segundo as fontes ouvidas pela reportagem. A aquisição da nova sede da OAB de Minas por cerca de 38 milhões de reais, além dos custos de adaptação, bem como a contratação de empresa de consultoria por cerca de 4 milhões de reais, de acordo com documentos disponibilizados pela própria OAB são apontados como exemplos de “gastança desenfreada” pelas candidaturas de oposição. Outro ponto questionado pelos candidatos da oposição é o déficit orçamentário de quase 100 milhões de reais no ano de 2024, apontados nos relatórios contábeis da OAB e da Caixa de Assistência. Ouvidos pela reportagem, dois advogados que pediram sigilo questionaram “quem vai pagar essa conta?”.A atual direção da OAB ponderou que os investimentos eram necessários e que não possuem qualquer vínculo com as eleições. Não houve resposta a respeito do déficit orçamentário.
