Golpe digital: veja o que fazer caso seja vítima e como tentar reaver dinheiro perdido
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Especialista explica que contato rápido com a instituição financeira pode fazer toda a diferença, assim como acionar plataforma onde ocorreu a negociação. Especialista explica o que fazer se cair em golpe digital
De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023 divulgado nesta quinta-feira (20), em 2022 foram registrados cerca de 10 casos por dia de golpes em sites de compra e venda no Brasil, totalizando 3.611 casos no período. Ao todo, foram mais de 200 mil casos de estelionato digital em todo o país. Em entrevista à GloboNews, o presidente da Comissão de Privacidade, Proteção de Dados e Inteligência Artificial da OAB de São Paulo, Solano de Camargo, falou como a vítima de um golpe deve agir assim que perceber o crime. "É muito importante que o usuário, a partir do momento que percebeu que fez uma transferência fraudulenta ou errônea, que ele entre em contato com sua instituição financeira para verificar se é possível fazer a reversão. Em alguns casos isso é possível”, explica. O segundo passo, explica Solano, é entrar em contato com a plataforma onde foi iniciada a negociação para ver se é possível conseguir algum tipo de ajuda. Por fim, se indica procurar um advogado para tentar reaver esse dinheiro. "Os golpistas acabam utilizando conta de laranjas e, uma vez que o dinheiro bate nessa conta, ele é sacado e distribuído. Por isso é preciso ser muito rápido. Infelizmente as estatísticas mostram que não é muito comum recuperar o dinheiro perdido nesses golpes digitais", complementa. Algumas dicas são importantes para não se cair em golpes: ⚠️ficar atento à URL; ⚠️desconfiar de ofertas muito vantajosas; ⚠️combinar encontros, se precisar, em locais públicos e movimentados; ⚠️ficar atento à chave PIX fornecida. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo disse que é imprescindível que as vítimas registrem o boletim de ocorrência para que as quadrilhas sejam rastreadas. De acordo com especialistas, apenas 5% das vítimas fazem o registro.LEIA TAMBÉM:
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