Google lança no Brasil relatório que mostra quem paga por anúncios políticos em suas plataformas
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Relatório de Transparência de Anúncios Políticos reúne anúncios que mencionam partidos políticos e candidatos a cargos de nível federal, e era um dos compromissos previstos no acordo da empresa com o TSE. Página do Relatório de Transparência de Anúncios Políticos criado pelo Google
Divulgação/Google O Google liberou nesta quinta-feira (23) no Brasil uma ferramenta que mostra os nomes de quem paga por propaganda política em suas plataformas, como o YouTube, e em sites parceiros que usam o sistema de publicidade AdSense. O Relatório de Transparência de Anúncios Políticos, como é chamado, apresenta todos os anúncios que mencionam partidos políticos e candidatos a cargos de nível federal no Brasil – ele pode ser acessado neste link. Compartilhe essa notícia no WhatsApp Compartilhe essa notícia no Telegram A página era um dos compromissos previstos pelo Google em um acordo firmado em fevereiro com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater a desinformação sobre eleições na internet. Ela será atualizada constantemente e, no momento, reúne mais de 1.500 anúncios políticos criados desde novembro de 2021, quando o Google mudou suas regras sobre conteúdo político. Desde então, qualquer interessado em veicular esse tipo de anúncio nos serviços da empresa precisa passar por um processo de verificação. No relatório, é possível buscar anúncios políticos por autor (partido ou candidato, por exemplo), estado em que eles foram exibidos, número de exibições, valor pago aproximadamente e formato (texto, gráfico ou vídeo). Quando a página de um anúncio é aberta, a ferramenta exibe o conteúdo da campanha e informa em que período ela foi veiculada, qual o valor investido por ela e qual foi a segmentação, isto é, para qual público ela foi destinada. O Brasil se tornou o nono país a receber o relatório do Google sobre anúncios políticos – ele também está disponível na Austrália, nos Estados Unidos, na Índia, em Israel, na Nova Zelândia, no Reino Unido e em Taiwan.FONTE: G1 Globo