Incêndio no Cachoeirinha: bombeiros estão no rescaldo quase 24 horas depois

12 jul 2023
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Depois de 20 horas de trabalho, equipes do Corpo de Bombeiros continuam atuando no combate ao incêndio em um galpão na Rua Castro Morais, no Bairro Cachoeirinha, Região Nordeste de Belo Horizonte, na noite desta quarta-feira (12/7). As chamas começaram por volta das 23h dessa terça-feira (11/7). Até as 18h de hoje os militares ainda cuidavam do rescaldo do incêndio e de pequenos focos espalhados pelo espaço. 
De acordo com a corporação, no galpão havia uma grande quantidade de materiais combustíveis, como pallets de madeira, que, além de queimarem na superfície, também armazenaram bastante calor. Por isso, a ocorrência ainda está em andamento e não possui previsão de término.

“Os militares continuam resfriando e monitorando toda a área e eliminando os pontos de calor que, ao receber o oxigênio, ainda apresentam chamas vivas”, informaram os bombeiros. 

A Defesa Civil de Belo Horizonte também está no endereço. Conforme a última atualização do órgão, 12 imóveis vizinhos ao galpão foram vistoriados e em 11 os proprietários foram notificados a manterem isolamento preventivo devido ao risco de queda de parede do galpão. “Aguardando o fim do combate ao fogo e rescaldo para vistoria no interior do imóvel”, explicaram. 
 
 

Causas do incêndio

Desde a noite de ontem, a fumaça e as chamas podiam ser vistas de longe. O imóvel é de uma empresa de montagem e manutenção de equipamentos para eventos, com armazenamento de material inflável, como madeira, plástico e isopor. 
Até o momento, não há informações sobre o que causou o incêndio. No entanto, além de estar repleto de materiais inflamáveis, o local não possuía Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), que certifica o cumprimento das normas de prevenção de incêndios e a presença de pessoas no interior da empresa. 
Laura de Araujo Carvalho mora na casa ao lado do galpão e passou a noite em claro. "Minha casa foi totalmente interditada. Estou na rua desde ontem a noite esperando alguma ajuda. Estou na rua, sem nada".

FONTE: Estado de Minas