Inflação nos EUA cai pelo 11º mês consecutivo
O aumento da inflação nos Estados Unidos desacelerou ainda mais no mês de maio, informou o Departamento do Trabalho nesta terça-feira (13), em um sinal encorajador para os políticos que buscam conter o aumento de preços para os consumidores.
Segundo o comunicado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), um indicador-chave da inflação americana, subiu 4% em relação ao mesmo mês de 2022, em linha com as expectativas dos analistas e abaixo do aumento de 4,9% em abril.
Este resultado situa a inflação em seu nível baixo em quase dois anos e a menos da metade do registro máximo de 9,1% alcançado em meados de 2022.
Os dados são divulgados na véspera do início de uma reunião de dois dias, na qual o Federal Reserve (Fed, banco central) americano fará uma avaliação dos índices que influenciarão sua decisão de alterar as taxas de juros.
O Fed adotou uma estratégia agressiva de aumento das taxas, elevando a taxa básica de juros por 10 vezes seguidas desde o início do ano passado, mas deve fazer uma pausa nessa política esta semana.
Analistas advertem que os responsáveis pela política monetária do Fed provavelmente esperam uma tendência mais contida de desaceleração inflacionária antes de interromper os aumentos das taxas.
No mês de maio, o IPC americano subiu 0,1% em maio, contra 0,4% em abril, segundo o Departamento do Trabalho.
A inflação subjacente, que exclui os preços dos alimentos e da energia, chegou a 5,3% nos últimos 12 meses.
"O índice do item habitação foi o que mais contribuiu para o aumento mensal de todos os itens, seguido pelo de carros e caminhões usados", detalhou o Departamento.
FONTE: Estado de Minas