Integrantes da Máfia Azul são presos por arrancar camisa de atleticano
Mais um capítulo da guerra das torcidas de Atlético e Cruzeiro foi registrado na noite dessa segunda-feira (10/4), na Avenida Senador Levindo Coelho, próximo ao número 1091, no Bairro Santa Cecília, Região do Barreiro, em BH. Um grupo de torcedores do Cruzeiro cercou um corredor atleticano e o obrigaram a tirar e entregar aos agressores a camisa do time rival. O grupo fugiu em seguida, mas acabou sendo preso pela Polícia Militar, que identificou os integrantes como Vitor, de 19 anos, Rafael, também conhecido por Godói, 30 anos, Tailan, de 26, e Carlos, o “Biscoito”, que tem 23 anos.
De acordo com a ocorrência policial, era por volta de 20h quando a vítima, de 24 anos, fazia a sua corrida na avenida, como em todas as noites. Ao se aproximar do número 1091, o homem foi surpreendido por dois torcedores do Cruzeiro, identificados por ele como “Godói” e “Biscoito”, que impediram sua passagem. Ainda de acordo com o relato da vítima, em seguida, chegaram Vitor e Tailan que estavam em uma moto e ajudaram a fechar o cerco.
O jovem que praticava corrida foi obrigado pelo grupo a entregar a sua camisa da Galoucura Barreiro. Em seguida, os quatro fugiram, dois na motocicleta e dois à pé. A vítima reconheceu os quatro agressores e chamou a Polícia Militar, que designou uma equipe do Batalhão de Choque para atender a ocorrência. Os militares iniciaram uma busca na região, com base nas informações repassadas pela vítima.
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Os os quatro suspeitos foram encontrado pela polícia na sede da Máfia Azul Barreiro, na Avenida Afonso Vaz de Melo, 153. No local, “Godói”, que é o presidente da torcida Mária Azul da região, atendeu os policiais informando que ele e os outros três estariam ali para se dirigiram a um treino de Muay Thai, em Betim.
A explicação não convenceu os militares que deram voz de prisão aos quatro. Eles foram levados para a Delegacia de Plantão do Barreiro.
Segundo o Boletim de Ocorrências (BO), a ficha de “Godói” aponta que ele tem passagens pela polícia por brigas, rixa e lesão corporal, tendo sempre atleticanos como suas vítimas.
FONTE: Estado de Minas