Inverno começa, e Juiz de Fora tem a menor temperatura do ano

21 jun 2023
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Dia também foi de quebra de recordes na região, como Barbacena, que fez 7,9 °C. Confira aferições em outras cidades. Manhãs com névoa úmida são previstas em Juiz de Fora e outras cidades da Zona da Mata e Vertentes

Marcela Mesquita/G1

Juiz de Fora voltou a registrar a menor temperatura de 2023 na manhã desta terça-feira (21). Segundo aferição do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), por volta das 6h, foram 10,7 º C no Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), onde estão instalados os equipamentos do 5º Distrito de Meteorologia.

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Em função das rajadas de vento, a sensação térmica chegou aos 4 ºC. Já a temperatura máxima do dia foi de 20,9 ºC.

Até então, 20 de maio foi o dia de manhã mais fria, com 11,4 °C.

Em muitos pontos da cidade, os juiz-foranos também se depararam com a cerração baixa até a chegada dos primeiros raios de sol. A névoa é uma das principais características da nova estação.

O Inmet também registrou índices recordes em outras cidades na Zona da Mata e Campo das Vertentes: em Barbacena o dia começou com apenas 7,9 °C. Já Muriaé teve 11,4 °C de temperatura mínima. As máximas foram 19,6 ºC e 25,4 ºC.

Horas depois do novo recorde, o inverno chegou ao hemisfério Sul, às 11h58. A nova estação só vai se despedir em setembro.

Inverno e El Niño

Historicamente, o inverno é a estação mais fria e menos chuvosa do ano.

As incursões de massas de ar frio vindas do sul do continente serão marcantes, provocando queda na temperatura do ar e valores médios inferiores a 22 °C.

Devido ao El Niño, que é o aquecimento anormal das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial, a estação, no entanto, tende a ser um pouco mais quente, se comparado com a média histórica, e com predomínio de tempo seco na maior parte do Sudeste brasileiro.

A persistência de massas de ar seco provocam a diminuição da umidade relativa do ar e, consequentemente, favorecem as ocorrências de queimadas e incêndios florestais, assim como o aumento de doenças respiratórias.

*Estagiário sob supervisão de Juliana Netto

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FONTE: G1 Globo

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