Jornalista e policial morrem em ataque armado no México

25 set 2023
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Um jornalista e um policial morreram durante um ataque armado contra uma patrulha no estado mexicano de Sonora (noroeste), informaram autoridades locais nesta segunda-feira (25), reportando a prisão de três supostos assassinos.

A agressão ocorreu na noite de domingo no município de San Luis Río Colorado quando quatro agentes, que estavam vestidos à paisana e fora de serviço, conversavam com o jornalista Jesús Gutiérrez Vergara, do site de notícias Notiface.

A promotoria "coordena neste momento uma operação (...) para capturar os responsáveis pelo ataque direto a quatro policiais municipais (...), em que três deles ficaram feridos, um foi morto e, concomitantemente [o jornalista Gutiérrez Vergara] perdeu a vida", informou o Ministério Público na rede social X (antigo Twitter).

Ainda segundo a fonte, o comunicador era vizinho dos policiais, que foram atacados a tiros por indivíduos que estavam em uma caminhonete.

O prefeito da localidade, Santos González Yescas, informou que três dos supostos agressores foram capturados.

A prisão ocorreu durante uma operação da qual participaram forças federais e locais e na qual foram apreendidas duas armas de fogo, um veículo e drogas, segundo Yescas.

Pelo menos outros quatro jornalistas foram assassinados no México em 2023, segundo a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF). As autoridades investigam se esses fatos estão relacionados ao trabalho informativo que realizavam.

O México é considerado um dos países mais perigosos para os profissionais de imprensa, com mais de 150 repórteres assassinados desde o ano 2000, enquanto 28 desapareceram, de acordo com a RSF.

Apenas em 2022 o governo federal documentou 13 homicídios de jornalistas. Como é habitual, investiga-se se esses fatos estiveram relacionados ao trabalho das vítimas.

O México soma mais de 420.000 mortos e aproximadamente 100.000 desaparecidos, a maioria atribuída às organizações criminosas, desde o lançamento de um polêmica ofensiva militar antidrogas, em dezembro de 2006.


FONTE: Estado de Minas


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