Médicos encontram polvo em garganta de paciente com dificuldade de engolir

05 jul 2023
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Médicos ficaram surpresos após descobrir que o desconforto de um homem de Singapura era causado por um polvo que ficou preso em sua garganta.

 

O paciente não identificado teria percebido pela primeira vez que algo estava errado depois que começou a vomitar após uma refeição que incluía o molusco. O homem também apresentou problemas para engolir, o que o levou ao pronto-socorro do Hospital Tan Tock Seng.

 

Os médicos realizaram uma tomografia computadorizada, que revelou uma massa hiperdensa no esôfago do homem, o que o encaminhou para uma esofagogastroduodenoscopia. O exame gastrointestinal mostrou um polvo com tentáculos alojado a cinco centímetros da borda do esôfago-estômago.

 

Depois que as tentativas iniciais de puxar ou extrair o intruso não tiveram sucesso, os médicos navegaram o endoscópio pelo polvo até o estômago e o empurraram para trás. Eles então usaram fórceps para agarrar a cabeça da criatura e removê-la do paciente.

 

Felizmente, o paciente se recuperou bem após a cirurgia e recebeu alta após dois dias.

 

Outros casos 

Aparentemente, as obstruções alimentares estão entre os problemas mais comuns encontrados no Hospital Tan Tock Seng. De acordo com os médicos da unidade, os itens passam espontaneamente em 80% a 90% dos casos. Porém, a intervenção endoscópica é necessária em 10% a 20% dos casos, enquanto 1% deles requer cirurgia.

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“A ‘técnica push’ é o principal método recomendado com altas taxas de sucesso, porém aplicar força excessiva pode causar perfuração esofágica”, disse a equipe médica.

 

Curiosamente, esta não é a primeira vez que um cefalópode desce pelo cano errado. Em 2016, um menino de 2 anos em Wichita, Kansas, teve que ser hospitalizado depois de ficar com um polvo preso na garganta durante uma sessão de comida japonesa que deu errado.

 

Enquanto isso,  na Coreia do Sul, aproximadamente seis pessoas morrem por ano comendo sannakji, o prato de polvo vivo que é uma iguaria. As fatalidades geralmente são causadas quando as ventosas aderem às laterais da garganta do comensal, causando a asfixia da vítima. Esse risco aumenta quando os tentáculos são cortados por mais tempo ou o bicho é comido inteiro.

 

 


FONTE: Estado de Minas


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