Menina com sinais de estupro morre em unidade de saúde
Uma menina, de 4 anos, morreu na tarde desse domingo (9/4) em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Mateus Leme, Região Metropolitana de Belo Horizonte, com sinais de estupro.
Segundo o boletim de ocorrência, a criança deu entrada na UPA na manhã de ontem com sintomas de náusea e vômito. Os médicos a colocaram no soro e deixaram a menina em observação, na companhia da mãe, de 30 anos.
Horas depois, o médico voltou para o quarto onde a menina estava e a encontrou morta. Questionada, a mãe disse que não viu o que aconteceu pois estava mexendo no celular.
A equipe médica tentou reanimar a criança, sem sucesso. Durante o procedimento, os médicos notaram fortes indícios de violência sexual nas partes íntimas da vítima e acionaram a Polícia Militar.
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Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a menina esteve na UPA com os mesmos sintomas na sexta-feira (7/4). Ela foi atendida e liberada na manhã de sábado (8/4).
O corpo da criança foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para indicação da causa da morte.
A Polícia Militar esteve na casa da menina. Em conversa com os agentes, a mãe dela informou que suspeitava dos abusos, mas que nunca presenciou nada. No sábado à noite, a mulher foi para um bar e, quando voltou para casa, a menina estava dormindo. Pouco depois, ela acordou passando mal, segundo a mãe.
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O pai disse que ficou surpreso com a possibilidade de a filha ser vítima de estupro e que nunca suspeitou de nada. No sábado à noite, ele também saiu de casa para procurar a filha mais velha e deixou a menina com o outro irmão, um adolescente de 14 anos.
O adolescente negou ter estuprado a irmã e afirmou que nunca notou nenhum sinal de violência, já que nem trocava roupas da irmã, "por ser homem". Ele também informou que nenhum outro homem frequentava a casa.
Depois de serem ouvidos na Central Estadual do Plantão Digital, o casal e o adolescente foram liberados. A Polícia Civil informou que um inquérito foi instaurado para apurar o fato. A PC ainda esclareceu que os trabalhos investigativos prosseguem e aguarda a conclusão de laudos periciais para atestar as circunstâncias e a causa da morte da criança.
FONTE: Estado de Minas