MG: falso funcionário de banco leva cartões de idosos para fazer compras
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Um homem de 27 anos foi preso pela Polícia Militar (PM) em Ouro Preto, região Central de Minas, acusado de aplicar golpes com cartões de crédito. Conforme as autoridades, o suspeito, natural de Mogi das Cruzes, já teria feito vítimas em outras cidades do estado – como Viçosa, Ubá e Ponte Nova – e integra uma quadrilha de estelionato de São Paulo, que custeou as viagens dele para cometer os crimes.
A suspeita é de que o grupo criminoso, que contaria com ao menos cinco integrantes, estaria utilizando os cartões para realizar compras. Conforme comunicado nesta terça-feira (11/4) pela Polícia Militar, as duas últimas vítimas em Ouro Preto procuraram a PM na quinta-feira passada (6/4). Uma delas, um senhor de 71 anos, estava na porta do Hospital Santa Casa quando recebeu a ligação de uma mulher afirmando ser gerente de um banco.
Essa integrante da quadrilha disse ao idoso que constavam compras realizadas em seus cartões de crédito e que eles haviam sido clonados, sendo necessário recolhê-los. A vítima forneceu o endereço, e o suspeito de 27 anos foi ao local se passando pelo funcionário agendado, identificado com um suposto crachá do banco, para realizar a coleta. O idoso entregou ao golpista quatro cartões.
Também na última quinta-feira, uma mulher de 66 anos foi vítima do mesmo golpe. A filha da idosa disse à polícia que a mãe acabou entregando o cartão de crédito ao homem que foi em sua casa. Segundo a PM, a gerente do referido banco, que teve seu nome utilizado de forma indevida, informou que recebeu várias ligações de clientes naquele dia relatando o mesmo tipo de abordagem.
Ele foi preso em flagrante e conduzido à delegacia da Polícia Civil em Ouro Preto quando ia embarcar em um táxi após sair do hotel onde estava hospedado, na Praça Tiradentes.
No quarto do estabelecimento, a polícia encontrou e apreendeu máquinas de cartão, equipamentos eletrônicos, crachás de bancos diversos, extratos e comprovantes de transações bancárias, aparelhos celulares, cordão e pulseira de prata e cartões bancários.
FONTE: Estado de Minas