Morre jovem de 23 anos, um dos 40 ocupantes de ônibus que tombou na BR-040
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A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Juiz de Fora confirmou a morte de um jovem de 23 anos, que era um dos 40 ocupantes do ônibus que tombou na madrugada desta terça-feira (10/10), na BR-040, em Simão Pereira, na Zona da Mata, em Minas Gerais.
O paciente estava internado em estado grave no Hospital de Pronto Socorro Dr. Mozart Teixeira (HPS) e faleceu nesta tarde. Essa mesma unidade hospitalar recebeu as demais vítimas que necessitavam de atendimento médico, segundo informa o Corpo de Bombeiros. Os militares, porém, não especificaram o número de feridos.
Por outro lado, a assessoria da Secretaria de Saúde diz que o HPS recebeu 18 vítimas, sendo que 11 já tiveram alta. Seis ocupantes do coletivo permaneciam internados em observação até o fechamento desta publicação.
O acidente aconteceu no km 822 da rodovia, sentido Rio de Janeiro, por volta de 1h. O motorista perdeu o controle da direção e caiu em um barranco com pelo menos nove metros de altura. Apenas três ocupantes, incluindo o jovem que faleceu, necessitaram do resgate das equipes dos bombeiros.MG: adolescente ataca escola e esfaqueia três alunos
A ANTT explica que o ônibus e a empresa dona do veículo são habilitados e tinham licença cadastrada para realização de viagens em modo de fretamento. “No entanto, o veículo acidentado estava praticando viagem em um regime diferente, chamado de ‘Regular’. Portanto, a viagem é considerada clandestina, já que a empresa não tinha licença para tal serviço”, explica a agência. Leia na íntegra:
“A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informa que o ônibus de placa QAQ9G63, envolvido em um acidente na madrugada desta terça-feira (10/10), na BR-040, em Simão Pereira (MG); e a empresa dona do veículo, DIRETRIZ LOCAÇÕES E TRANSPORTES LTDA (CNPJ:02.450.743/0001-99), são habilitados e tinham licença cadastrada para realização de viagens em regime de "Fretamento". No entanto, o veículo acidentado estava praticando viagem em um regime diferente, chamado de "Regular". Portanto, a viagem é considerada clandestina, já que a empresa não tinha licença para tal serviço. A ANTT lamenta e expressa solidariedade às vítimas e esclarece que fornecerá, quando solicitadas, todas as informações necessárias às autoridades de segurança pública para apoiar as investigações. Vale destacar que, nas empresas outorgadas pela Agência, quando ocorrem acidentes, existe a obrigação de comunicação dos fatos, e dependendo da causa, são abertos pela ANTT procedimentos para verificação das condições de segurança.”
FONTE: Estado de Minas