Morte de escrivã: Assembleia de MG convoca chefe da Polícia Civil e secretários de estado para audiência

22 jun 2023
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A policial Rafaela Drumond foi encontrada morta em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, no dia 9 de junho. Audiência pública foi marcada para o dia 30 de junho, às 13h. Escrivã Rafaela Drumond

Reprodução/Redes Sociais

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) convocou a chefe da Polícia Civil do estado, Letícia Gamboge, o secretário de governo, Igor Eto, e a secretária estadual de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, para uma audiência pública que vai debater a morte da escrivã Rafaela Drumond. A sessão foi marcada para o dia 30 de junho, às 13h.

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O objetivo da audiência pública é também discutir a "saúde mental dos policiais civis que se sentem vulneráveis diante de perseguições que ocorrem na instituição, devido à falta de efetivo, à sobrecarga de trabalho e à falta de equipamentos para a devida prestação da política pública".

Além dos três convocados, foram convidados para a audiência o corregedor-geral da Polícia Civil de Minas, Reinaldo Felício Lima, e o promotor Francisco Angelo Silva Assis, da Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos, Igualdade Racial, Apoio Comunitário e Fiscalização das Atividades Policiais, além de familiares da escrivã, representantes de sindicatos e outros.

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Morte

Rafaela foi encontrada morta na casa da família, em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, no dia 9 de junho. O caso foi registrado como suicídio. Ela atuava na delegacia de Carandaí, na mesma região, e relatou em áudios enviados a uma amiga que vinha sofrendo assédio moral e sexual no trabalho.

Um vídeo gravado por Rafaela mostra ela sendo xingada por um homem dentro da delegacia. Em determinado momento, ele chama a servidora de "piranha" (veja abaixo).

Vídeo escrivã Carandaí

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte da escrivã. A Corregedoria também apura as denúncias de assédio e "eventuais transgressões disciplinares que envolvam servidores da instituição".

O g1 questionou ao governo do estado e à Polícia Civil se os secretários e a chefe da instituição vão comparecer à audiência, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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FONTE: G1 Globo

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