Morte de escrivã: Assembleia de MG convoca chefe da Polícia Civil e secretários de estado para audiência
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A policial Rafaela Drumond foi encontrada morta em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, no dia 9 de junho. Audiência pública foi marcada para o dia 30 de junho, às 13h. Escrivã Rafaela Drumond
Reprodução/Redes Sociais A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) convocou a chefe da Polícia Civil do estado, Letícia Gamboge, o secretário de governo, Igor Eto, e a secretária estadual de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, para uma audiência pública que vai debater a morte da escrivã Rafaela Drumond. A sessão foi marcada para o dia 30 de junho, às 13h. Participe da comunidade do g1 minas no WhatsApp e receba direto no seu celular as notícias do estado O objetivo da audiência pública é também discutir a "saúde mental dos policiais civis que se sentem vulneráveis diante de perseguições que ocorrem na instituição, devido à falta de efetivo, à sobrecarga de trabalho e à falta de equipamentos para a devida prestação da política pública". Além dos três convocados, foram convidados para a audiência o corregedor-geral da Polícia Civil de Minas, Reinaldo Felício Lima, e o promotor Francisco Angelo Silva Assis, da Promotoria de Defesa dos Direitos Humanos, Igualdade Racial, Apoio Comunitário e Fiscalização das Atividades Policiais, além de familiares da escrivã, representantes de sindicatos e outros. LEIA TAMBÉM: Morte de escrivã de Carandaí será investigada pela Polícia Civil Vídeo mostra escrivã que foi encontrada morta sendo xingada em delegacia; polícia vai periciar imagem Em áudios, escrivã denuncia tentativa de agressão e assédio sexual no ambiente de trabalho; ela foi encontrada morta Objetos achados na casa onde escrivã foi encontrada morta são investigados; celular também é periciado Morte Rafaela foi encontrada morta na casa da família, em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, no dia 9 de junho. O caso foi registrado como suicídio. Ela atuava na delegacia de Carandaí, na mesma região, e relatou em áudios enviados a uma amiga que vinha sofrendo assédio moral e sexual no trabalho. Um vídeo gravado por Rafaela mostra ela sendo xingada por um homem dentro da delegacia. Em determinado momento, ele chama a servidora de "piranha" (veja abaixo). Vídeo escrivã Carandaí A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar a morte da escrivã. A Corregedoria também apura as denúncias de assédio e "eventuais transgressões disciplinares que envolvam servidores da instituição". O g1 questionou ao governo do estado e à Polícia Civil se os secretários e a chefe da instituição vão comparecer à audiência, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. Vídeos mais vistos no g1 Minas:FONTE: G1 Globo