Morte de escrivã: Corregedoria da Polícia Civil assume inquérito que investiga o caso
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Até então, as investigações estavam sendo conduzidas pela polícia em Barbacena. A policial Rafaela Drumond foi encontrada morta no dia 9 de junho. Escrivã Rafaela Drumond
Reprodução/Redes Sociais A Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPC) assumiu, de forma exclusiva, a presidência do inquérito policial que apura a morte da escrivã Rafaela Drumond e do procedimento de investigação disciplinar. Até então, as investigações estavam sendo conduzidas pela polícia em Barbacena, no Campo das Vertentes (MG), enquanto a Corregedoria apurava somente eventuais transgressões disciplinares de servidores da instituição no caso. Participe da comunidade do g1 minas no WhatsApp e receba direto no seu celular as notícias do estado Segundo a Polícia Civil, a medida foi adotada "devido à complexidade da investigação que apura as circunstâncias da morte". A instituição disse que "as investigações continuarão sendo conduzidas de maneira isenta e imparcial". "A CGPC, sediada em Belo Horizonte, apresenta a estrutura necessária para dinamizar e concluir os procedimentos instaurados", afirmou. A irmã de Rafaela, Karoline Drumond, considerou a mudança positiva. "Eu acredito que agora vai ter uma investigação imparcial, voltada para averiguar o que aconteceu, sem nenhum coleguismo. [...] Eu acredito que a coisa vai andar mais agora", falou. LEIA TAMBÉM: Morte de escrivã de Carandaí será investigada pela Polícia Civil Vídeo mostra escrivã que foi encontrada morta sendo xingada em delegacia; polícia vai periciar imagem Em áudios, escrivã denuncia tentativa de agressão e assédio sexual no ambiente de trabalho; ela foi encontrada morta Objetos achados na casa onde escrivã foi encontrada morta são investigados; celular também é periciado Morte de escrivã: Assembleia de MG convoca chefe da Polícia Civil e secretários de estado para audiência MP vai acompanhar investigações da Polícia Civil no caso de escrivã encontrada morta em Minas O caso Rafaela Drumond foi encontrada morta na casa da família, em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, no dia 9 de junho. O caso foi registrado como suicídio. Ela atuava na delegacia de Carandaí, na mesma região, e relatou em áudios enviados a uma amiga que vinha sofrendo assédio moral e sexual no trabalho. Um vídeo gravado por Rafaela mostra ela sendo xingada por um homem dentro da delegacia. Em determinado momento, ele chama a servidora de "piranha" (veja abaixo). Vídeo escrivã Carandaí Vídeos mais vistos no g1 Minas:FONTE: G1 Globo