Morte de escrivã: Corregedoria da Polícia Civil assume inquérito que investiga o caso

22 jun 2023
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Até então, as investigações estavam sendo conduzidas pela polícia em Barbacena. A policial Rafaela Drumond foi encontrada morta no dia 9 de junho. Escrivã Rafaela Drumond

Reprodução/Redes Sociais

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil (CGPC) assumiu, de forma exclusiva, a presidência do inquérito policial que apura a morte da escrivã Rafaela Drumond e do procedimento de investigação disciplinar.

Até então, as investigações estavam sendo conduzidas pela polícia em Barbacena, no Campo das Vertentes (MG), enquanto a Corregedoria apurava somente eventuais transgressões disciplinares de servidores da instituição no caso.

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Segundo a Polícia Civil, a medida foi adotada "devido à complexidade da investigação que apura as circunstâncias da morte". A instituição disse que "as investigações continuarão sendo conduzidas de maneira isenta e imparcial".

"A CGPC, sediada em Belo Horizonte, apresenta a estrutura necessária para dinamizar e concluir os procedimentos instaurados", afirmou.

A irmã de Rafaela, Karoline Drumond, considerou a mudança positiva.

"Eu acredito que agora vai ter uma investigação imparcial, voltada para averiguar o que aconteceu, sem nenhum coleguismo. [...] Eu acredito que a coisa vai andar mais agora", falou.

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O caso

Rafaela Drumond foi encontrada morta na casa da família, em Antônio Carlos, no Campo das Vertentes, no dia 9 de junho. O caso foi registrado como suicídio.

Ela atuava na delegacia de Carandaí, na mesma região, e relatou em áudios enviados a uma amiga que vinha sofrendo assédio moral e sexual no trabalho.

Um vídeo gravado por Rafaela mostra ela sendo xingada por um homem dentro da delegacia. Em determinado momento, ele chama a servidora de "piranha" (veja abaixo).

Vídeo escrivã Carandaí

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FONTE: G1 Globo