Mortes de crianças foram causadas por infecção generalizada, indica Secretaria de Saúde de São João del Rei
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Nota técnica diz que óbitos tiveram diferentes agentes infecciosos. Equipe do Ministério da Saúde encerrou atuação no município na quinta-feira. Centro histórico de São João del Rei
Prefeitura de São João del Rei/Divulgação A Secretaria de Saúde de São João Del Rei informou que foram encerradas as pesquisas que investigavam as mortes de três crianças no município, ocorridas entre setembro e outubro. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Segundo informações contidas no boletim, publicado nesta sexta-feira (17), os óbitos foram provocados por infecção generalizada, causada por diferentes agentes infecciosos. “As conclusões são de que os pacientes que fatalmente evoluíram a óbito foram devido a uma infecção disseminada (Sepsemia), que pode ser causada por diferentes agentes infecciosos. Com os resultados disponíveis não foi possível definir o micro-organismo responsável por cada um dos óbitos, nem afirmar que todos os óbitos tenham sido causados pelo mesmo agente infeccioso das crianças”, diz a nota técnica. No dia 24 de outubro, a Prefeitura confirmou que uma criança, hospitalizada por 16 dias, teve diagnóstico confirmado de contaminação pela bactéria Streptococcus sp. alfa-hemolítico. Amostras foram coletadas e enviadas à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. O g1 fez contato com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), responsável pela divulgação dos resultados, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem.
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Ministério da Saúde deixa município
Ainda conforme a pasta, a equipe do Ministério da Saúde, que estava no município desde o dia 28 de outubro, encerrou a pesquisa de campo na quinta-feira (16).
A Secretaria de Saúde informou os trabalhos de agentes municipais continuam, seguindo a atualização de protocolos e orientações aos profissionais de saúde, com auxílio remoto do Ministério da Saúde.
Orientações
Conforme a atualização técnica, as orientações à população permanecem as mesmas, como atenção com as medidas de higiene.
higienização das mãos;
uso do álcool 70%;
não compartilhar objetos pessoais (copos, garrafinhas, talheres, etc.);
manter o esquema vacinal de acordo com o calendário nacional de imunização.
Em caso de sintomas, a recomendação é procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Caso necessários, serão realizados testes rápidos, realizados preferencialmente para crianças que apresentam sintomas como faringite, amigdalite, infecções de pele, febre e vômito.
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