Mulher diz que filha tomou soro vencido em UPA de Passos

19 jul 2023
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Uma paciente identificada como I.R.C., de cinco anos, tomou um frasco de soro com validade vencida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Passos, na segunda-feira (17/7). 
 
A denúncia partiu da mãe da criança, Renata Lima Ramos, 36 anos, que está desempregada. Ela é moradora da Rua Maranhão, no Bairro Bela Vista, e conta que a filha passou mal no sábado (15/7), apresentando dores de cabeça e na garganta. 
 
A médica que estava no plantão receitou soro e Benzetacil e liberou a criança para voltar para casa.
 
No domingo, a criança teve vômitos novamente. “Tudo o que ela ingeria voltava, levei novamente na UPA, a médica que estava de plantão passou medicamentos na veia para cessar o vômito, fiquei com ela lá por volta das 17h”, conta. Na segunda (17/7) o quadro se agravou e Renata voltou com a filha para a UPA. 
 
 
“Na segunda-feira minha filha começou novamente com vômitos sem parar, eu preocupada e com medo de ela desidratar, levei novamente na UPA.   Relatei à médica que seria a terceira vez que levava ela, foi então que ela passou Hemograma completo, raio-x na face e os medicamentos para ela parar os vômitos. Fomos para uma sala, a enfermeira colocou minha filha no soro e outros medicamentos na veia. Ela ficou por volta de uma hora tomando. Assim que o soro acabou, fui encaminhada para o raio-x, a enfermeira falou para eu fechar o soro e levar minha filha para a sala do raio-x com o soro mesmo, que estava vazio”, conta
 
 
Renata, até então, não tinha percebido nada. Ficou sentada na fila, até que olhou a embalagem do soro e percebeu que tinha sido fabricado dia 30/11/2021 com vencimento em 01/06/2023, ou seja, um mês e 16 dias de atraso.
Sem ter com quem deixar a filha para fazer um Boletim de Ocorrência, Renata recorreu ao Disque 100, do Ministério da Saúde, e fez uma denúncia. 
 
A reportagem tentou falar com o diretor administrativo da UPA, Anderson Carvalho, mas ele disse que quem se posicionaria seria o Secretário Municipal de Saúde. A reportagem tentou insistentemente falar com o secretário municipal de Saúde, Thiago Agnello Sallum, mas ainda não houve retorno.

FONTE: Estado de Minas

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