Ondas de Dorival Caymmi se erguem em filme que estreia no Festival do Rio

27 set 2023
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Dirigido por Locca Faria, o quinto documentário sobre o compositor tem exibição programada para 9 de outubro na mostra 'Retratos' da 'Première Brasil'. Dorival Caymmi (1914 – 2008) é elogiado por nomes como Caetano Veloso e Chico Buarque no documentário de Locca Faria

Fundação Pierre Verger / Reprodução capa de disco

♪ Um dos pilares da música brasileira, o cancioneiro de Dorival Caymmi (30 de abril de 1914 – 16 de agosto de 2008) é coisa de cinema. Quinto documentário sobre a obra do compositor baiano, Nas ondas de Dorival Caymmi estreia na 25ª edição do Festival do Rio, que acontece de 5 a 15 de outubro neste ano de 2023.

A primeira exibição do filme está programada para as 19h de 9 de outubro dentro da mostra Retratos, da Première Brasil. Na sequência, o documentário Nas ondas de Dorival Caymmi segue para outros festivais antes de entrar em circuito nos cinemas no primeiro semestre de 2024, com distribuição da Bretz Filmes.

Dirigido por Locca Faria e produzido por Helio Pitanga, da Bossa Produções, o filme se junta aos documentários anteriores Um certo Dorival Caymmi (1999), Dorival Caymmi – Dê lembranças a todos (2018), Dorival Caymmi – Um homem de afetos (2019) e Dorivando saravá – O preto que virou mar (2020).

Com depoimentos dos maiores compositores e intérpretes da MPB (Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, João Bosco e Maria Bethânia, entre outros nomes), o filme Nas ondas de Dorival Caymmi investiga o processo de criação do compositor de músicas O que é que a baiana tem? (1939), Samba da minha terra (1940), Rosa Morena (1942), Maracangalha (1956) e Saudade da Bahia (1957), entre outras obras-primas.

“Parece que tem a pontuação, a ginga da conversa mesmo, dentro da letra e da melodia (de Caymmi)”, analisa Caetano Veloso em depoimento inserido no roteiro assinado pelo diretor Locca Faria com Pablo Ribeiro. “Não haveria bossa nova e João Gilberto sem Dorival Caymmi”, sentencia Nelson Motta no filme.

No roteiro, os depoimentos dos entrevistados são entrelaçados com imagens de arquivo em que o espectador ouvirá músicas de Dorival Caymmi na voz doce e profunda do próprio compositor e também em interpretações de Antonio Carlos Jobim (1927 – 1994), BNegão, Carmen Miranda (1909 – 1955), Casuarina, Djavan, Elza Soares (1930 – 2022) e Nara Leão (1942 – 1989).


FONTE: G1 Globo


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