‘Onde está Tim Lopes?’ estreia no Globoplay e lembra a história do repórter assassinado por traficantes no Rio
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Série documental narra em quatro episódios a trajetória profissional do jornalista. Direção é assinada pelo também jornalista e filho de Tim, Bruno Quintella. Documentário original do Globoplay narra a história de Tim Lopes
O Globoplay estreou a série documental "Onde está Tim Lopes?", que narra em quatro episódios a trajetória profissional do jornalista, assassinado por traficantes no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, em 2002. Reportagens, denúncias e prêmios em mais de 30 anos de jornalismo são relembrados e comentados por colegas e familiares. A direção é de Bruno Quintella, filho de Tim Lopes. Tim Lopes transformou a indignação em grandes reportagens. Certa vez, se passou por ambulante para mostrar a realidade e a violência no Centro do Rio: "Durante três dias, vendi balas, chicletes e biscoitos pelas ruas da cidade. Luta pela sobrevivência é separada pelo vidro de um carro. Também se disfarçou de operário, dependente químico. Tinha como ofício defender os mais desamparados. "No morro carioca, tem guerra de tráfico. Cheguei e vi que tinha grupo de policiais e de jornalistas. Passei um dia perto do morro conversando com moradores pra contar outra história", disse Tim. O documentário é um mergulho em temas sempre atuais, na favela e no asfalto, com histórias contadas no estilo único de fazer jornalismo de Tim Lopes. Um jornalismo de denúncia, de investigação social. "Tim lopes ta aqui, aqui, presente, isso é o mais importante. Acho que inclusive os jornalistas jovens, nos estudantes de jornalismo, quem conviveu com ele, que se inspira nele. Mais importante do que onde lee esteja é que ele está presente. Sua última reportagem foi em 2002. Era mais uma investigação, dessa vez sobre o abuso sexual de menores em bailes funk e o tráfico de drogas no Complexo da Penha. Tim Lopes foi sequestrado, torturado e assassinado por traficantes. O legado de coragem, talento e justiça segue vivo, inspirando gerações. "Quando você mata um jornalista, você está na verdade multiplicando a mensagem. É o maior erro do mundo as pessoas acharem que, ao calar a voz dos jornalistas, a reportagem vai ser encerrada. Pelo contrário, a gente percebe que essas vozes se multiplicaram", diz QuintellaFONTE: G1 Globo