Ônibus com torcedores do Corinthians tomba na Fernão Dias e oito morrem
Um ônibus que transportava 43 torcedores do Corinthians tombou por volta das 3h deste domingo (20/8) na BR-381, altura do Km 526, em Brumadinho, na Grande BH, matando ao menos oito pessoas e deixando 35 feridos feridos, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG).
Inicialmente, foi divulgada a informação de que, no local, sete pessoas morreram. No entanto, por volta das 9h30, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) emitiu um comunicado dando conta de oito mortos ao todo. A oitava vítima pode ter morrido a caminho do hospital.
O transporte particular retornava depois da partida ocorrida em Belo Horizonte, a 60 quilômetros do local do acidente, ocorrida no dia anterior, no Mineirão. Cerca de dez torcedores ficaram presos às ferragens do ônibus tombado.
O local é uma forte descida, com curvas fechadas. Ainda não foi divulgada a causa do acidente, mas o ônibus bateu na encosta da serra e tombou, deslizando tombado pelo asfalto e espalhando destroços.
O segmento é conhecido como a Alto da Conquista e é um dos trechos mais perigosos da Rodovia Fernão Dias, por se tratar de um trecho sinuoso e de serras, com curvas fechadas e declives fortes, apesar de duplicado, dotado de separação de pistas por barreira de concreto e contar com acostamento.
Nesse mesmo trecho, três quilômetros adiante, se encontra o local que foi considerado o mais mortal da Fernão Dias e o segundo pior de Minas Gerais, entre 2020 e 2022, quando sete pessoas morreram e quatro pessoas ficaram feridas, como mostrou a reportagem do Estado de minas.
O acidente com os torcedores agravou a situação do Km 525. O pior techo de Minas Gerais fica no Km 509 da BR-251, que registrou nove mortes e 12 feridos no mesmo período.
A concessionária que administra a rodovia, a Arteris Fernão Dias, informou que "está atuando no atendimento com o envio de viaturas e mais de 20 colaboradores mobilizados no local", sendo que a prioridade seria o atendimento às vítimas e liberação do fluxo.
FONTE: Estado de Minas