Paulinho Moska e Zélia Duncan sobem juntos ao palco do Cine-Theatro Central em Juiz de Fora para o show ‘Um Par Ímpar’
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Apresentação está agendada para o dia 17 de junho, às 21h. O g1 conversou com a dupla, que falou sobre a sintonia, trabalho e como tudo começou; confira. Paulinho Moska e Zélia Duncan no palco do Teatro Oficina do Estudante, de Campinas
Júlia Sampaio/Produção show 'Um par ímpar' Parceiros de música e também de vida: não é todos os dias que dois amigos e ícones da música nacional se encontram nos palcos. Por isso, a união de Paulinho Moska e Zélia Duncan na turnê "Um Par Ímpar" é considerada tão especial. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Juiz de Fora vai desfrutar do encontro na apresentação marcada para o próximo sábado (17), às 21h, no Cine-Theatro Central. Veja mais abaixo informações sobre os ingressos. Para falar sobre as expectativas do show, o g1 conversou com a dupla. Confira. A expectativa Paulinho Moska e Zélia Duncan na estreia nacional do show 'Um par ímpar' Cris Almeida/Divulgação Paulinho e Zélia demonstram ao longo da entrevista uma grande sintonia, de irmãos se assim podemos dizer, para montar a apresentação em Juiz de Fora. "Nós nos conhecemos há muito anos, desde os nossos primeiros discos e nos tornamos parceiros muito rápidos", disse Moska. Amigos desde a década de 90, a intimidade foi a chave para que juntos escrevessem a música "Um Par Ímpar", em 2012, de onde nasceu uma ideia de turnê, que inclusive ganhou o nome da canção. Desde então, o projeto saiu do papel para os palcos. "O show é ponta quase que última de um processo muito longo que é o de viver, tomar nota de umas palavras, pegar o violão e inventar uma melodia, encontrar um formato até que você fique satisfeito com ela", explicou Paulinho sobre a construção do espetáculo. Paulinho Moska, Zélia Duncan e Pedro Emerenciano durante entrevista g1 Ao menos 60 músicas foram escolhidas pelos dois para uma lista inicial. Missão difícil para ambos devido ao vasto repertório da dupla. No entanto, eles prometem as inéditas canções, como: "Um Par Ímpar" e "Verdade na fonte". Ao ser perguntada sobre as surpresas para o show, Zélia brincou e disse que terá surpresas. Porém, "só vai conferir quem for prestigiar o espetáculo". Paulinho Moska e Zélia Duncan sobem ao palco do Cine-Theatro Central em Juiz de Fora Safra de ouro "Já canto há 41 anos. Estou bem diferente", contou Zélia ao ser questionada sobre o início da carreira e do momento atual. A artista começou a cantar logo no início da década de 1980, mas estreou em carreira solo somente em 1987, quando ainda adotava o nome artístico de Zélia Cristina. Desde então, a cantora foi se "agigantando" nos palcos do Brasil e do mundo e consolidou com o grande hit "Catedral". Zélia Duncan Roberto Setton/Divulgação Em 2006, a cantora se uniu aos irmãos Serginho e Arnaldo Baptista e o baterista Dinho e saiu em turnê internacional na badalada volta dos Mutantes, substituindo os vocais que um dia foram de Rita Lee. A admiração pela rainha do rock brasileiro só fez aumentar algo cultivado há anos, inclusive no primeiro disco dela: a releitura de "Pirataria". "Conheci a Rita, fiz parceria e tive o privilégio de além de ter a Rita como grande influência minha, ter me aproximado dela. E, coisas da vida, ainda fui parar nos Mutantes", contou. Na última década a cantora acumulou indicações a grandes prêmios como Grammy Latino e Prêmio da Música Brasileira. "Acho que o que me identifiquei com a menina que começou a cantar em 1981 com 16 anos é que eu não arredei o pé do que resolvi fazer", complementou. Sinônimo de arte: vida! Moska iniciou a carreira profissional também na década de 1980. Formado em Teatro e Cinema pela Casa de Artes de Laranjeiras (CAL), o cantor passou a infância sob influência de grandes músicos da MPB. Com um discurso político em canções que reivindicavam o direito das pessoas e contra os preconceitos sociais, Moska abre a carreira solo em 1993 com um disco de sucesso chamado "Vontade". "Um bom sinônimo de arte é vida. Os artistas são aqueles que trabalham com a vida. Todo mundo trabalha com a vida, mas a nossa matéria-prima é a vida. Sem limitar, mas definir a nossa profissão, o que confundi com o próprio viver", disse Paulinho. “Violoz” é um show que concentra as canções que tiveram mais comunicação com o público Jorge Bispo/Divulgação Moska ou Paulo Corrêa de Araújo, já emplacou ao menos 11 trilhas de novelas e minisséries na TV Globo com a própria voz. Algumas delas se tornaram bem populares em novelas e minisséries, como “O Último Dia”, em “O Fim do Mundo”; “A Seta e o Alvo” em “Zazá”; e várias outras. A relação de Paulo é bem íntima com a cidade. Ele é casado com a atriz Larissa Bracher, filha do pintor Carlos Bracher, ambos naturais de Juiz de Fora. O cantor ainda contou que já veio em cidades vizinhas várias vezes e que passa férias em Piau. Essa família de artistas tem uma história com Juiz de Fora, aprendi muito com eles. Sei de particularidades maravilhosas da cidade, desde a arquitetura à indústria Ingressos Os ingressos podem ser adquiridos aqui. *estagiário sob supervisão de Carol Delgado. LEIA TAMBÉM: RELIGIOSIDADE: Beata Isabel Cristina ganha data de comemoração no calendário de Barbacena DIVERSÃO E ARTE: Festa das Nações, Matheus & Kauan e Lucas Lucco são atrações em Juiz de Fora e região AJUDE: Campanha 'Juiz de Fora Solidária' arrecada agasalhos e cobertores para famílias em situação de rua 📲 Confira as últimas notícias do g1 Zona da Mata 📲 Acompanhe o g1 no Facebook e Instagram 📲 Receba notícias do g1 no WhatsApp e no Telegram VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das VertentesFONTE: G1 Globo
