PayPal vai demitir 7% de sua força de trabalho

01 fev 2023
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São cerca de 2 mil trabalhadores, engrossando o grupo de empresas de pagamentos digitais atingidas pela desaceleração da economia. Logo do PayPal.

REUTERS/Thomas White

A PayPal Holdings anunciou nesta terça-feira (1) que vai cortar 7% de seus funcionários, cerca de 2 mil trabalhadores, engrossando o grupo de empresas de pagamentos digitais atingidas pela desaceleração da economia.

"Embora tenhamos feito progressos substanciais no dimensionamento correto de nossa estrutura de custos e focado recursos em nosso núcleo estratégico de prioridades, temos mais trabalho a fazer", disse o presidente-executivo da PayPal, Dan Schulman, em um comunicado.

Em novembro, a PayPal reduziu sua previsão de crescimento anual de receita em antecipação à desaceleração da economia e afirmou que não esperava muito do comércio eletrônico nos Estados Unidos no último trimestre do ano.

'Big Techs'

O grupo de "big techs" formado por Apple, Microsoft, Amazon, Meta (dona de Facebook, Instagram e WhatsApp) e Alphabet( Google) já demitiu 40 mil pessoas no primeiro mês de 2023.

As demissões em janeiro ocorreram em três empresas deste grupo:

Amazon (18 mil funcionários)

Microsoft (10 mil)

Google (12 mil)

Considerando todo o setor de tecnologia, janeiro registrou quase 100 mil demissões. É o que aponta um levantamento da plataforma TrueUp, especializada em empregos na área.

Qual é o motivo?

A desaceleração macroeconômica e a queda na receita com propaganda explicam o cenário negativo.

Para começar a entender a situação das "big techs", é preciso levar em conta as altas seguidas na taxa de juros nos últimos meses, nos Estados Unidos, para conter a inflação.

Além de impactar nas vendas, o cenário tem feito empresas diminuírem gastos com publicidade, o que afeta em cheio as gigantes da tecnologia que dependem de anúncios.

Além disso, a pandemia de Covid-19 deu esperanças ao setor com tantas pessoas online e boom no setor eletrônico. Com essa perspectiva, as empresas fizeram contratações em massa, que depois não se mostraram sustentáveis.

G1 Explica: a crise nas big techs

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FONTE: G1 Globo


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