Polícia diz que outras vítimas da biomédica de Divinópolis devem procurar a delegacia
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!
Segundo o delegado Flávio Tadeu Destro, existem outras seis denúncias contra Lorena Marcondes, mas não houve representação por parte dos pacientes. Ela está presa suspeita do homicídio doloso de Íris Martins e ainda é investigada em outro inquérito por lesão corporal grave. Lorena Marcondes, biomédica de Divinópolis
Rede social/Reprodução O delegado responsável pelo 7º departamento da Polícia Civil de Divinópolis, Flávio Tadeu Destro, disse ao g1 que outras vítimas da biomédica Lorena Marcondes devem procurar a delegacia para oficializar a denúncia. Isso porque existem outras seis denúncias contra ela, mas não houve representação por parte dos pacientes. "Estamos aguardando essas vítimas a compareceram na unidade ou outras vítimas que ainda não fizeram registro, caso queiram, podem procurar a delegacia mais próxima", disse Destro. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Atualmente, Lorena Marcondes está presa suspeita do homicídio doloso de Íris Martins, de 46 anos. Ela foi submetida a uma cirurgia feita pela biomédica na última segunda-feira (8). Ainda de acordo com o delegado, a biomédica assumiu o risco de morte da paciente ao realizar um procedimento para o qual não era habilitada. "Ela não tinha local apropriado, ela não é habilitada para esse tipo de procedimento então ela incorreu no risco, e ela deve responder pelo resultado mais grave, que infelizmente foi a morte da vítima. Então ela responde pior homicídio doloso, com dolo eventual, que é aquele que não tinha intenção, mas ela assumiu o risco.", disse Marcelo Nunes, delegado que está à frente do caso. Nunes ainda explicou que o risco foi assumido porque a biomédica também não tinha equipamento para tentar salvar a vítima no caso de uma intercorrência grave. Além do caso de Íris, Lorena ainda é investigada em outro inquérito por lesão corporal grave. Pena pode ser agravada Durante entrevista coletiva na tarde de terça-feira (9) a Polícia Civil ainda afirmou que a biomédica Lorena Marcondes exercitava ilegalmente a medicina ao submeter Íris Martins a uma cirurgia considerada de médio, grande porte em uma clínica sem a estrutura adequada. Lorena também poderá responder por fraude processual. "Nós temos informações de que foram retirados materiais de dentro do consultório em sacos pretos e até malas, e isso pode agravar a pena", afirmou Nunes. A auxiliar da biomédica, Ariele Cristina de Almeida Cardoso também pode responder pelos mesmos crimes. Segundo a polícia, ela foi conivente com a conduta ilegal da biomédica. "Apesar dela ter ficado em silêncio e não esclarecido a sua participação no crime, há testemunhas de que ela também participou do procedimento, e ela como técnica não poderia fazer esse tipo de procedimento e nem mesmo auxiliar uma profissional que não é habilitada", disse o delegado. O advogado Anderson Rui do Nascimento à frente da defesa de Lorena Marcondes e de Ariele Almeida, disse ao g1 que aguarda o encerramento do inquérito da Polícia Civil para se manifestar sobre a situação de ambas. 📲 Confira as últimas notícias do g1 Centro-Oeste de Minas 📲 Acompanhe o g1 no Instagram e no Facebook 📲 Receba notícias do g1 no WhatsApp e Telegram Initial plugin text VÍDEOS: veja tudo sobre o Centro-Oeste de Minas dFONTE: G1 Globo