Policial militar suspeito de matar dirigente esportivo

28 out 2023
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Ainda são desconhecidas as causas do assassinato de Antônio Cláudio e Souza Bellico, de 54 anos, presidente do América, de Amparo da Serra, na Zona da Mata mineira, ocorrido na noite de sexta-feira (27/10). O principal suspeito, o soldado da Polícia Militar Rafael Gama, está preso na Delegacia de Ponte Nova.

 

Um vídeo, feito por moradores de Amparo da Serra, é a principal prova contra o policial. As imagens mostram o soldado Rafael com um revólver na mão ao lado do corpo da vítima. Anes, eles brigaram, no meio da rua.

 

Os motivos do crime ainda são desconhecidos. Algumas testemunhas, porém, contaram à Polícia Militar que o soldado esteve num bar e bebeu muito antes de deixar o local. Ainda não se sabe se o dirigente esportivo esteve também no bar. Mas sabe-se que os dois discutiram na rua.

 

Antônio Cláudio chegou a ser socorrido. Ele foi levado de ambulância para um hospital em Ponte Nova, no entanto, chegou sem vida.

 

Segundo a família, Antônio Cláudio, que era petroleiro e trabalhava em uma plataforma da Petrobras, era uma pessoa bastante popular tanto no meio político quanto social.

 

A nota da PM

A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), por meio da 12ª Região de Polícia Militar, informa que foi acionada, na noite de sexta-feira (27/10), para atendimento de uma ocorrência em Amparo da Serra.

No local, os militares apuraram que um policial militar, a paisana e em horário de folga, teria discutido com a vítima, um homem de 54 anos, em um bar no centro da cidade. Após a discussão, os envolvidos entraram em luta corporal, quando o militar efetuou três disparos contra a vítima, que foi levada para a Unidade Básica de Saúde do município, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

O militar foi preso em flagrante pela guarnição que atendeu a ocorrência e conduzido à Delegacia de Polícia Civil, por ser crime comum e não militar. Posteriormente, o policial militar será encaminhado à uma unidade da PMMG onde ficará a disposição da Justiça. A Corregedoria  acompanha o caso.

 

 

 


FONTE: Estado de Minas

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