Policial Rodoviário Federal que matou colega de trabalho é condenado por homicídio culposo em Juiz de Fora
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Julgamento de Jefferson Magalhães Guedes aconteceu no Tribunal do Júri. Justiça mandou expedir alvará de soltura; juiz vai dar sentença após análise do Ministério Público. Julgamento foi realizado no Fórum Benjamin Colucci em Juiz de Fora
TJMG/Divulgação O policial rodoviário Jefferson Magalhães Guedes foi condenado por homicídio culposo por matar a tiros o colega de trabalho Cristiano Scapin Teixeiras no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O caso foi julgado pelo Tribunal do Júri de Juiz de Fora, na terça-feira (21) e na quarta-feira (22). Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Conforme consta na decisão, a defesa pediu desclassificação do crime de homicídio qualificado - por motivo torpe, dificultando a defesa da vítima - para homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Com a decisão, o PRF teve expedido o alvará de soltura e vai aguardar a sentença, após manifestação do Ministério Público. A defesa também alegou que o réu agiu por legítima defesa putativa - ou seja, cometeu o crime por ter uma visão fantasiosa do que poderia ocorrer e se antecipou a fim de se proteger de injusta agressão ou iminente perigo - tese que foi aceita pelo Conselho de Sentença.
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O g1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça, que não comentou a decisão. A reportagem também procurou o Ministério Público e não teve retorno até a publicação desta reportagem.
Relembre o crime
Policial que matou colega de trabalho em Juiz de Fora tem prisão preventiva decretada
O policial que morreu era marido de uma inspetora da PRF, e os dois trabalhavam juntos no momento da ocorrência.
Já Jefferson é ex-companheiro da mulher. Após o crime, ele foi imediatamente detido pelos próprios colegas que estavam no local e encaminhado pela corporação para a Delegacia de Polícia Federal de Juiz de Fora.
Cristiano Scapin Teixeira foi morto em Juiz de Fora por um colega do trabalho
Redes Sociais/Reprodução
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VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das VertentesFONTE: G1 Globo
