Presidente da Câmara Municipal de Araponga é preso preventivamente em nova fase da Operação ‘Sicário’

01 maio 2023
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Parlamentar foi denunciado pelo MPMG por porte ilegal de arma de fogo, por fornecer arma de fogo a criança ou adolescente e por corrupção de menor. Ele foi detido no dia 14 de abril. Operação mirou organização criminosa por tráfico de drogas e homicídios em Araponga e região

Gaeco/Divulgação

Euder Santana Souza (Cidadania), vereador e presidente da Câmara de Araponga, teve a prisão preventiva decretada na segunda fase da operação Sicário, que investiga o envolvimento do parlamentar em homicídios e tráfico de drogas na região de Araponga, Ervália e Viçosa, na Zona da Mata mineira.

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A nova etapa foi deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Ervália, na última sexta-feira (28).

O vereador, já se encontrava detido temporariamente desde a primeira fase, teve a prisão preventiva decretada.

No dia anterior, ele foi denunciado pelo MPMG por porte ilegal de arma de fogo, por duas vezes; por fornecer arma de fogo a criança ou adolescente (artigos 14 e 16, parágrafo 1º, inciso V, da Lei nº. 10.826/2006); e por corrupção de menor de 18 anos (art. 244-B da Lei nº 8.069/90).

Família temida na região

Conforme o Ministério Público, as apurações indicam o envolvimento dos integrantes do grupo, inclusive do vereador e de familiares dele, em diversos homicídios qualificados consumados na cidade de Araponga, além da participação em uma organização criminosa em Araponga, Viçosa e região.

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Reprodução/Redes Sociais

O grupo é conhecido pela prática de delitos violentos, inclusive execuções de pessoas.

Euder e os familiares seriam muito temidos na região, e o vereador usaria da autoridade como garantia de impunidade para seus atos ilícitos.

“Há fortes indícios dando conta de que o agente político e os investigados se valem de terceiras pessoas para a prática de crimes e ocultação de provas das infrações penais perpetradas, inclusive num contexto semelhante aos delitos de pistolagem”, explicou o promotor de Justiça, Breno Costa da Silva Coelho.

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FONTE: G1 Globo

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