Prorrogada prisão de vereador da Zona da Mata apontado como chefe de esquema que envolve tráfico de drogas e homicídios
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Além do parlamentar, outros dois investigados foram detidos durante a Operação 'Sicário'. Ação ocorreu nos dias 14 e 28 de abril; relembre o caso. Euder Santana Souza (Cidadania) foi preso durante a Operação “Sicário”, foto de arquivo
Reprodução/Redes Sociais Foram prorrogadas por mais 30 dias as prisões temporárias de Euder Santa Souza, vereador de Araponga, e outros dois alvos da Operação "Sicário". A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) nos dias 14 e 28 de abril. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O parlamentar é o atual presidente da Casa e foi apontado como um dos chefes de um esquema que envolve homicídios e tráfico de drogas na região de Viçosa, Araponga e Sericita. Além de ter a prisão temporária prorrogada, em 27 de abril, o vereador foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) por porte ilegal e por fornecimento de arma à criança ou adolescente e, também, por corrupção de menores. Agora, o agente político encontra-se preso provisoriamente em dois procedimentos criminais distintos. Os nomes dos outros detidos não foram informados. O g1 não conseguiu contato direto com a defesa do vereador. Operação Durante a ação do dia 14 de abril, foram cumpridos 11 mandados de prisão e busca e apreensão nas três cidades. Além do vereador, outro homem foi preso e dois adolescentes apreendidos. Os investigadores também recolheram drogas, diversas munições e uma arma de fogo. Investigações Operação mirou organização criminosa por tráfico de drogas e homicídios na Zona da Mata Gaeco/Divulgação Os suspeitos são investigados pelo envolvimento em diversos homicídios qualificados consumados na cidade de Araponga, além da participação em uma organização criminosa que atua em Araponga, Viçosa e região. O grupo já seria conhecido pela prática de crimes violentos, inclusive execução de pessoas. Segundo as apurações, o vereador, com a própria família, é o principal investigado e teria usado de autoridade para garantir impunidade para os crimes. “Há fortes indícios dando conta de que o agente político e os investigados se valem de terceiras pessoas para a prática de crimes e ocultação de provas das infrações penais perpetradas, inclusive num contexto semelhante aos delitos de pistolagem”, explicou o promotor de justiça, Breno Costa da Silva Coelho. LEIA TAMBÉM: OPERAÇÃO SICÁRIO: Saiba quem é o vereador preso em operação de combate a esquema de ‘pistolagem’ e execuções em MG CONCURSO: UFJF abre vagas para refugiados políticos em cursos de graduação SUSTO: Caminhão de lixo desgovernado cai em quadra de esportes em Olaria 📲 Confira as últimas notícias do g1 Zona da Mata 📲 Acompanhe o g1 no Facebook e Instagram 📲 Receba notícias do g1 no WhatsApp e no Telegram VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das VertentesFONTE: G1 Globo