Quatro são condenados por assassinar mulher em Sardoá
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Três homens e uma mulher foram condenados à prisão em Virginópolis, na Região Leste do estado, acusados de assassinar uma mulher com dois tiros.
Segundo o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o caso aconteceu em 15 de janeiro de 2022, no município de Sardoá, também na Região Leste do estado. Os envolvidos respondem pelos crimes de homicídio qualificado, corrupção de menor e concurso formal de crimes. Todos poderão recorrer em liberdade.
A pena dos réus varia entre 21 anos e sete meses de prisão em regime fechado a três meses e 22 dias também em regime fechado.
O caso
Segundo as investigações, três dos envolvidos tomaram conhecimento de que a ex-companheira de um dos acusados, preso desde dezembro de 2021, pelo cometimento de outro crime, estava tendo um relacionamento amoroso com outra mulher.
Com a informação, o denunciado passou a arquitetar um plano homicida para matar a atual companheira de sua ex. Assim, solicitou auxílio da mãe, do primo e de um amigo adolescente, para execução e concretização do propósito de matar a vítima, já que, estando preso, não poderia agir sozinho.
Então, para não levantar suspeitas, o preso teve a ideia de acionar o adolescente, que mora em Governador Valadares, para ser o atirador. As investigações revelam que o primo, em uma motocicleta, buscou o atirador em Governador Valadares, no dia definido por eles, para a prática do crime.
Ao chegarem no município de Sardoá, o primo deixou o adolescente em um pasto, ainda na zona rural, e dá acesso ao Bairro Bela Vista, local onde ficava a mercearia da vítima. Em seguida, a mãe e o primo deslocaram-se até a mercearia, agindo como se fossem comprar bebidas, mas, na verdade, estavam guiando o adolescente, que os seguiu até chegar ao estabelecimento comercial.
Ao adentrarem no local, pediram refrigerante e uma dose de pinga. Quando a mulher se deslocou até o fundo da mercearia para pegar as bebidas, o atirador, sorrateiramente, foi atrás da mulher e efetuou três disparos contra ela, que foi surpreendida enquanto pegava um copo para servir a dose de pinga.
A vítima foi atingida por dois dos três disparos efetuados, os quais, conforme laudo da necropsia, causaram a morte por traumatismo torácico, provocado por projétil de arma de fogo.
FONTE: Estado de Minas