Reatores de usina de Zaporizhzhia continuam sob refrigeração, diz AIEA

08 jun 2023
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A central nuclear de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, continua recebendo água das reservas da barragem de Kakhovka para resfriar o combustível - informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) à AFP na noite desta quinta-feira (8).

Após avaliação, constatou-se que a operação de bombeamento de água "deve poder continuar, mesmo que o nível caia abaixo dos 12,7 metros", declarou essa agência da ONU, em um comunicado, atualizando declaração de seu diretor, o argentino Rafael Grossi, dada esta semana.

Mais cedo nesta quinta, o chefe da operadora ucraniana Ukrhydroenergo, Ihor Syrota, chegou a afirmar que as reservas de água não eram mais suficientes para resfriar os reatores da central nuclear de Zaporizhzhia.

A agência das Nações Unidas tem uma equipe de especialistas na central, onde já foram impostas medidas para limitar o consumo de água, utilizando-a apenas para "atividades essenciais relacionadas com a segurança nuclear", declarou Grossi.

Os reatores da central já foram desligados, mas ainda precisam de água de resfriamento para evitar que ocorra uma catástrofe nuclear.

A represa de Kakhovka foi destruída na terça-feira (6) e obrigou a retirada de milhares de pessoas na província de Kherson. Kiev e Moscou trocam acusações por sua destruição.

Essa infraestrutura está localizada sobre o rio Dnieper e forma um reservatório que fornece água de resfriamento para a central nuclear localizada cerca de 150 quilômetros rio acima.

Ocupada pela Rússia, a central de Zaporizhzhia é a maior usina nuclear da Europa.


FONTE: Estado de Minas


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