Ruan, de Terra e Paixão, realmente morreu? Tairone Vale celebra papel, comenta relação com Juiz de Fora e dá spoiler sobre novela

15 out 2023
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Ator, nascido em Brasília, mas radicado na cidade mineira ainda na infância, foi convidado em outubro do ano passado para papel na produção de Walcyr Carrasco. Tairone Vale e Cauã Reymond durante bastidores de Terra e Paixão

Capanga de Antônio La Selva (Tony Ramos) envolto em muitas das maldades do fazendeiro e envenenado pela misteriosa Agatha (Eliane Giardini). Em "Terra e Paixão", foram muitas as tramas de Ruan, interpretado por Tairone Vale.

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Nascido em Brasília e radicado em Juiz de Fora desde a infância, o ator celebra um dos principais trabalhos na TV, 10 anos depois de fazer a estreia na Rede Globo, em Além do Horizonte.

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O ápice da carreira, iniciada no teatro, é evidenciado por cenas importantes na produção de Walcyr Carrasco.

“Foi um depoimento falso dele que colocou a Aline na cadeia lá no início. Ele também ficava levando informações lá do sítio da Aline para o La Selva. Depois assumiu o atropelamento da Petra - quando ela atropelou o Andrade. Então muita coisa de errado que aconteceu na novela envolveu o Ruan”, avalia.

Tairone Vale e Eliane Giardini, que interpretam Ruan e Àgatha em Terra e Paixão

Tairone Vale/Arquivo Pessoal

Embora o capítulo 132 tenha indicado a morte do personagem, Tairone faz mistério sobre o que o público ainda vai conferir.

“Na verdade, quem assistiu diz que ele morreu, mas ele não apareceu morto, né?”, questiona em tom de suspense. “E novela do Walcyr é sempre uma surpresa. Então pode ter um flashback do Ruan ou, de repente, pode ser que ele não tenha morrido, aparecer como um sonho, um fantasma”, indica ele, que ainda não tirou a barba que o caracterizou. “Eu tô apostos. Acho que ainda tem uma trama, que a minha irmã pode surgir e ainda dar trabalho para o Antônio e para a Irene. Tenho essa sensação”.

Da pandemia para o nome na abertura da novela

Depois de mais de dois anos recluso em casa, por conta da pandemia de Covid-19, a rotina de Tairone – formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) - ganhou novo fôlego em outubro de 2022, após receber o convite para "Terra e Paixão".

“Apesar de eu já ter feito participação em outras novelas, como 'Rock Story', 'Deus Salve o Rei', 'Do outro lado Paraíso', 'Espelho da Vida' e 'O Segundo Sol', essa foi a primeira que estou no elenco principal, que o meu nome tá na abertura. Então essa veio com um gosto de muita novidade”, diz ele, que também participou de viagens e gravações no Mato Grosso do Sul, estado da fictícia Nova Primavera.

Tairone Vale e elenco de Terra e Paixão

Tairone Vale/Arquivo Pessoal

Além do corte de cabelo, depois de deixá-lo crescer durante o isolamento, o personagem foi um estímulo para que mudasse peso.

“Cortei o cabelo, deixei a barba crescer e me propus a dar uma emagrecida, porque eu ainda estava com um corpo meio pandêmico, naquela barriguinha e tal. Quando vi que o meu figurino ia ter muito braço de fora, camisa justa e eu na novela do lado do Cauã Reymond [Caio], Paulo Lessa [Jonatas], Amaury Lorenzo [Ramiro], foi preciso dar uma emagrecida e dar uma malhada”, brinca.

“Foi bom pra mim, pois acabei entrando em uma rotina disciplinada, em um processo de boa educação alimentar e de musculação praticamente todos os dias. Então foi muito bom. Emagreci muito, estou num peso que acho que eu nunca tive”.

Tony Ramos, Glória Pires e grande elenco

Embora frequentar o set de filmagem não seja novidade, a experiência vivida em ‘Terra e Paixão’ com alguns dos grandes nomes do elenco são motivo de enriquecimento profissional para Tairone.

“A primeira cena que eu gravei já foi uma cena já bem intensa com o Tony Ramos e com o Amauri [Lorenzo, o Ramiro]. Então já foi logo de cara aquele trote, aquele desafio. Um sol escaldante com aquela equipe enorme. É o Tony Ramos na minha frente. Foi incrível porque ele é um cara muito generoso, sabe? E toda essa turma, a Glória [Pires, a Irene], que já tinha trabalhado em ‘No outro lado do paraíso’. Teve um acolhimento e uma sensação de unidade muito grande”.

Segundo ele, a integração inicial, proporcionada pela viagem ao Mato Grosso do Sul, foi um dos pontos altos. “Tinha uma coisa que parecia que a gente era uma trupe teatral mesmo, sabe? Grande parte do elenco viajou para o Mato Grosso do Sul. Então a gente saía para almoçar, para jantar juntos. Nisso rolou uma integração muito grande, que eu acho que acaba refletindo para quem tá assistindo”.

Tairone Vale e Tony Ramos, o Antônio La Selva em Terra e Paixão

Tairone Vale/Arquivo Pessoal

O artista conta como foi o processo de preparação para a cena de envenenamento, ao lado de Eliane Giardini.

“Fiquei alguns dias em casa imaginando como que eu faria o sufocamento, o andar, para isso ser crível. E o texto, o embate com a Agatha, foi realmente um presente. Um presente para mim, pois foi uma cena enorme, onde eu tinha muito texto e muitas intenções, onde eu podia brincar com ironia, com uma ingenuidade, eu podia mudar muito de estado do personagem, entre ele tentar ser um pouco simpático e ao mesmo tempo colocar o dedo na cara para chantagear. Jogar com a Eliane foi incrível, porque eu ia propondo alguma coisa pro gestual, com o olhar, com a intenção, e ela devolvia com uma outra intenção. Então esse jogo, que é o mais gostoso de ator, rolou muito bem”.

'O teatro é a minha casa'

Mesmo que ainda apostos até o encerramento de "Terra e Paixão", Tairone –que também manteve agência de publicidade em Juiz de Fora por mais de 10 anos - concilia alguns projetos e prepara um retorno ao teatro em 2024.

Tairone também fez o delegado Nolasco, em Segundo Sol

Tairone Vale/Arquivo Pessoal

“Este ano eu me dividi entre Juiz de Fora e o Rio, mas continuo sediado em Juiz de Fora. Dede a pandemia não voltei aos palcos. Fiz uma participação no espetáculo da Cia Putz, em Juiz de Fora, mas não voltei ainda. Tenho meu solo, versão demo, que eu estreei em 2019 e que iria levar para o Rio de Janeiro em 2020, o que não rolou por causa da pandemia. Tô trabalhando também com o Rodrigo Portela, atualizando a dramaturgia para que em 2024 também volte com esse solo, tanto em Minas quanto no Rio”.

Iniciado durante a pandemia, o projeto ‘Cozinha sem Paciência’, com vídeos para internet que mesclam culinária e humor, foi reduzido, mas não encerrado.

“Eu fiz um vídeo só esse ano. Pretendo fazer alguns em breve, mas, com essa quantidade de trabalhos, está em marcha lenta. Acho que eu não consigo voltar com aquele ritmo inicial, de um a dois vídeos por semana. Mas ele segue vivo também”, explica.

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FONTE: G1 Globo

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