Santa Casa aguarda ressarcimento de medicamentos de câncer comprados com recursos próprios em Passos, MG
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Devido ao atraso na entrega dos medicamentos, a Santa Casa precisou fazer a compra por conta própria. Santa Casa de Passos aguarda pagamento de medicamento contra câncer de mama pelo governo
A Santa Casa de Passos (MG) ainda aguarda o ressarcimento por parte do Ministério da Saúde de medicamentos contra o câncer de mama que a instituição teve que comprar com recursos próprios. 📲 Participe da comunidade e receba no WhatsApp as notícias do Sul de MG Devido ao atraso na entrega dos medicamentos, a Santa Casa precisou fazer a compra por conta própria. "A demanda que a gente exige, o quantitativo que chegou atende a demanda a partir de quando chegou para o mês de setembro, do dia 19 em diante a gente está com a situação regularizada. A gente fica apreensivo para que essa situação não ocorra de novo visto que os pacientes são os mais prejudicados", disse o oncologista Leandro Reis. Até o mês passado, Minas Gerais havia recebido apenas 25% da quantidade do medicamento "Trastuzumabe", usado no tratamento para o câncer de mama, previstos para o 3º trimestre de 2023. Santa Casa de Passos (MG) Reprodução/EPTV Segundo o Ministério da Saúde, até essa data, apenas 4,9 mil unidades tinham sido entregues para o estado. Se comprado de forma particular, o valor é muito alto, custa entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil. Por isso o recebimento via SUS é fundamental para os pacientes. Diante disso, a Santa Casa de Passos, que trata 79 pacientes que necessitam do remédio, fez a compra dos medicamentos por conta própria. A instituição assumiu os custos e comprou 228 frascos por mais de R$ 330 mil. O Ministério da Saúde fez o repasse do remédio em setembro, mas o valor gasto pela Santa Casa ainda não foi resposto. "A Santa Casa por meio da política de não deixar o paciente desassistido, a Santa Casa fez o custeio nesses meses que houve falha por envio por parte do ministério. A Santa Casa conta sim com o ressarcimento visto que o orçamento da saúde é um orçamento apertado e esse recurso provavelmente vai fazer falta em algum outro lugar", disse o oncologista. A EPTV, Afiliada Rede Globo, entrou em contato com o Ministério da Saúde para saber sobre o ressarcimento e sobre a distribuição do medicamento, mas até o momento não obteve retorno. Veja mais notícias da região no g1 Sul de MinasFONTE: G1 Globo