Segunda coacusada de Trump na Geórgia se declara culpada

19 out 2023
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Uma segunda ré acusada, junto com o ex-presidente americano Donald Trump, de tentativa de alteração do resultado das eleições de 2020 na Geórgia se declarou culpada nesta quinta-feira (19), como parte de um acordo judicial.

A advogada conservadora Sidney Powell, de 68 anos, que enfrentava sete acusações, declarou-se culpada de seis crimes de conspiração para interferir em tarefas eleitorais, durante uma audiência perante um juiz do condado de Fulton (sul), Scott McAfee.

Ela foi condenada a seis anos de prisão sob sursis e a pagar uma multa de US$ 6.000 (R$ 30,2 mil na cotação do dia), além de ter de restituir US$ 2.700 (R$ 13,6 mil na cotação do dia) ao estado da Geórgia, no sul do país. Sidney Powell também se comprometeu a escrever uma carta, pedindo desculpas aos eleitores da Geórgia, e a comparecer como testemunha em futuros julgamentos dos outros réus.

Todos os 19 acusados citados na ata de acusação emitida em 14 de agosto, em virtude de uma lei contra o crime organizado, inicialmente se declararam inocentes.

Um deles, Scott Hall, foi o primeiro a se declarar culpado, em 29 de setembro, de cinco acusações de conspiração para interferir no desempenho de funções eleitorais. Foi condenado a cinco anos de prisão sob sursis, a pagar uma multa de US$ 5.000 (R$ 25,2 mil na cotação do dia) e a prestar 200 horas de serviço comunitário.

Nem todos serão julgados ao mesmo tempo, já que Sidney Powell e o também advogado Kenneth Chesebro pediram um julgamento rápido que começará em 23 de outubro com a seleção do júri.

Chesebro é o único que deve comparecer neste julgamento, já que o acordo enterra o processo judicial contra Sidney Powell.

Essa ex-procuradora federal afirmou que Venezuela e Cuba participaram da alegada fraude eleitoral dos democratas e tentou processar o governador da Geórgia, Brian Kemp, em vão, por "fraude eleitoral em massa".

A data do julgamento ainda não foi marcada para os outros 16, incluindo Trump e seu ex-advogado pessoal e ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani.


FONTE: Estado de Minas


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