‘Ser africano é um orgulho’, programação celebra o Dia Mundial da África em Juiz de Fora
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O continente abriga 54 países, cada qual com culturas diversas, características próprias quanto a povos, costumes, arte e religiosidade. Conheça um pouco mais. UFJF realizará eventos para celebrar o Dia Internacional da África
João Guilherme/UFJF/Divulgação “Ser africano é um orgulho. Principalmente sabendo que a África é o berço da humanidade”, diz o professor de Economia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Eudésio Eduím da Silva, nascido e criado na Guiné-Bissau. A frase ganha um sentido maior neste 25 de maio, Dia Internacional da África. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram O continente abriga 54 países, cada qual com culturas diversas, características próprias quanto a povos, costumes, arte e religiosidade. Porém, para muitos, a África é unitária, tornando essencial conhecer mais e se atualizar. Para exemplificar: Eudésio é natural de um país onde a língua oficial é o português. Além desse, Moçambique, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Guiné Equatorial compartilham o mesmo idioma falado no Brasil. “Apesar de falarmos português, existem algumas peculiaridades na fala de cada região. Uma vez, um professor brasileiro não entendeu uma apresentação devido à minha fala. Além disso, existem alguns costumes, como o uso de roupa ou expressões, que chamam a atenção", explica o guineense. Eudésio possui Doutorado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Vivian Armond/UFJF/Divulgação Apesar de ter matrizes africanas, o Candomblé e a Umbanda são afro-brasileiras e não são praticadas integralmente na África. Por lá, majoritariamente, é cultuado o Cristianismo, Islamismo e Judaísmo por mais de 90% da população; outros 8% seguem religiões tradicionais. Porém, é válido ressaltar que mesmo nos casos das religiões majoritárias, há a presença de sincretismo: "Cada família tem o seu modo, tem a forma como cultua os seus ancestrais”, completou o professor. LEIA MAIS: ENTENDA: Líderes espirituais explicam rituais da Umbanda e do Candomblé CONHEÇA: 5 religiões tradicionais de povos da África Segundo a UFJF, hoje, a instituição conta com 43 alunos representantes de 13 países do continente africano: Angola, Benin, Cabo Verde, Camarões, Gabão, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe e Senegal. Na instituição, há uma programação repleta para celebrar a data. Confira a programação de eventos “A África não é um país” organizado pela UFJF Solenidade de abertura Data e horário: quinta-feira (25), às 14h Local: Anfiteatro das Pró-reitorias Abertura de exposição, desfile e degustação de pratos típicos Data e horário: quinta-feira (25), às 15h30 Local: Galeria Reitoria África Freedom Day - Afro Night com funk, kuduro, kizomba, zouk love e mais Data e horário: sexta-feira (26), às 22h Local: La Cucaracha Contação de histórias africanas Data e horário: sábado (27), às 15h Local: sala de leitura da Praça CEU Grupo Nzinga é formado por dez mulheres negras que pesquisam Nzinga Mbandi Prefeitura de Juiz de Fora/Divulgação *Estagiário sob orientação e supervisão de Fellype Alberto. 📲 Confira as últimas notícias do g1 Zona da Mata 📲 Acompanhe o g1 no Facebook e Instagram 📲 Receba notícias do g1 no WhatsApp e no Telegram VÍDEOS: veja tudo sobre a Zona da Mata e Campos das VertentesFONTE: G1 Globo