Terapeuta, ‘mochileira’ e jornalista: conheça Maria Flor, cadela premiada por vereadores em MG
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Cadela visita várias escolas e participa de campanhas realizadas em Juiz de Fora. Tutora diz que há um protocolo para garantir que os atendidos possam tê-la como companheira. Terapeuta, 'mochileira' e jornalista: conheça Maria Flor, cadela premiada em MG
Juliana Curzi/Arquivo Pessoal Maria Flor é aquele personagem que enche a tela do g1 de fofura e emoção. E é essa história que vamos contar. A cadelinha de um "sorriso" largo é uma "Barbie" pelas múltiplas profissões e hobbies. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Só para introduzir, ela é uma cão-terapeuta e está presente em várias escolas e campanhas em Juiz de Fora. Nas horas vagas, a Maria também é "mochileira" de várias viagens e nisso ela aproveita para fazer um "job" de jornalista. Mas vamos começar do início, viu!? Cão-terapeuta Em abril de 2018, nascia uma cadela da raça golden retriever em Petrópolis, interior do Rio de Janeiro, "pertin" daqui de Juiz de Fora, para onde ela veio morar. Juliana Curzi e Sérgio Cândido se tornaram os tutores da Maria Flor, que recebeu dos donos essa assinatura bem simpática e chamativa. Maria Flor e os tutores dela, em Juiz de Fora Juliana Curzi Bastos/Arquivo Pessoal Chegando em Minas, Maria Flor já demonstrou ser amorosa não só com os tutores, mas com humanos no geral. Essa característica fez com que a mãe dela, a Juliana, que é pedagoga, a pensar nela para algo mais. "Senti a necessidade de ter outra ferramenta que atingisse as crianças de uma outra forma, que as ferramentas que eu tinha não conseguiam atingir. A Maria Flor já tinha um comportamento próprio para cão terapeuta. E aí fui estudar", contou a pedagoga. E assim a Juliana fez, procurou opções para ela aprender como lidar com as terapias assistidas para a formação dela e também da Maria Flor, porém não encontrou em Juiz de Fora. Mas lá em São Paulo conseguiu encontrar uma que a agradou e, após isso, a cadela foi adestrada para se tornar terapeuta. Maria Flor em uma ação em escola de Juiz de Fora Juliana Curzi Bastos/Arquivo pessoal O primeiro trabalho da Maria foi com um ano, em turmas do Educação de Jovens e Adultos (EJA) para pessoas com deficiência cognitiva, antes da pandemia. Hoje ela continua atuando em escolas, principalmente infantis. Juliana contou que, para que a cadelinha participe de aulas e sessões terapêuticas, há um protocolo para garantir que os atendidos possam tê-la como companheira. Para a tutora, as crianças se sentem mais à vontade com os animais do que com os humanos. "Tínhamos uma criança autista na escola que achávamos que não conversava, mas com a Maria Flor ela falava. A Maria Flor passa a ser um instrumento de educação assistida por animais", contou. Ao conhecer o trabalho da tutora e da cadelinha, a ONG Amor Não Tem Raça convidou-a para participar de campanhas educativas voluntárias. Deu tão certo que, a partir daí, começamos a fazer parte como voluntários, todas as campanhas educativas a Maria Flor participa.FONTE: G1 Globo