Teto da dívida não aumentará sem cortes de gastos nos EUA, diz líder republicano no Congresso
O líder da oposição republicana na Câmara dos Representantes (Baixa), Kevin McCarthy, reafirmou nesta segunda-feira (17) que seu partido não aprovará um aumento do limite da dívida dos Estados Unidos "sem condições", antes das negociações orçamentárias com o governo.
Em um discurso na sede da Bolsa de Valores de Nova York, McCarthy acusou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de gastos "imprudentes" e pediu-lhe que aceite uma "negociação razoável" do orçamento.
Com o aumento do limite da dívida americana, a estabilidade da maior economia do mundo está em jogo.
Os republicanos, com maioria na Câmara, ameaçaram repetidamente bloquear o aumento do limite de emissão de dívida do país, se os democratas não aceitarem cortes orçamentários drásticos.
Há pouco mais de um mês, Biden alertou que a disputa pelo teto da dívida - o qual, se não aumentar, pode mergulhar o país em um "default", ou levar a uma interrupção de pagamentos sem precedentes - representa "a maior ameaça" para a economia.
Em janeiro, os Estados Unidos atingiram seu limite de empréstimos de US$ 31,4 trilhões (R$ 159,9 trilhões, nos valores da época), levando o Tesouro a tomar medidas.
Assim, os Estados Unidos correm o risco de não cumprirem suas obrigações da dívida a partir de julho, se o Legislativo não resolver aumentar o limite da dívida federal, disse o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO, na sigla em inglês) em meados de fevereiro.
FONTE: Estado de Minas