TikTok remove 20 milhões de contas no 1º trimestre por suspeita de serem de menores de 13 anos
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Foi o maior número desde que a rede social passou a divulgar o relatório de aplicação das diretrizes da comunidade. Conteúdos prejudiciais para menores motivaram a maior parte das remoções de vídeos. TikTok
REUTERS O TikTok removeu 20,2 milhões de contas no 1º trimestre por suspeita de serem de menores de 13 anos, o que vai contra as regras da rede social. O número é o maior desde que o relatório de aplicação das diretrizes da comunidade passou a ser divulgado, em 2020. A "segurança de menores" continua sendo a principal razão para a derrubada de vídeos, segundo a empresa. Fazem parte desta categoria, conteúdos que explorem nudez e atividade sexual envolvendo menores — que são o principal montante entre os vídeos deletados dentro dela —, "atividades prejudiciais", danos físicos e psicológicos, exploração sexual e comportamento de aliciamento. "A nossa subpolítica de 'nudez e atividade sexual envolvendo menores' proíbe uma ampla gama de conteúdos, inclusive 'menores com roupas mínimas' e 'dança sexualmente explícita'", diz o TikTok. "Estas duas categorias representam a maioria dos conteúdos removidos com base nessa subpolítica. Materiais de abuso sexual infantil (CSAM, na sigla em inglês) são contabilizados separadamente. A rede social também removeu 20,8 milhões de contas falsas e 3,3 milhões de contas por outros motivos. Veja outros dados do relatório do TikTok: 102 milhões de vídeos foram removidos entre janeiro e março deste ano, por violação da política de uso TikTok. É também o maior número da série histórica; desses, 4,8 milhões foram no Brasil; o volume total continua respondendo por cerca de 1% dos vídeos publicados, segundo a rede social; o relatório não especifica os principais motivos de remoções por país ou região, somente de forma global; entre os principais motivos pelos quais os vídeos foram derrubados estão: "segurança de menores" (41,7%), "atividades ilegais e mercadorias regulamentadas" (21,8%), "nudez de adultos e atividades sexuais" (11,3%), "conteúdo violento e explícito" (9,6%), "autolesão e atos perigosos" (6,7%) e "assédio e bullying" (6)%; Na categoria "atividades ilegais e mercadorias regulamentadas", os vídeos foram removidos principalmente por questões relacionadas à privacidade, dados pessoais e informações de identificação pessoal ou por abordarem drogas, substâncias controladas, álcool e tabaco.FONTE: G1 Globo