Trump apoia Jim Jordan para presidir Câmara de Representantes dos EUA
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump apoiou nesta sexta-feira (6) o republicano Jim Jordan, da ala mais conservadora do partido, para o cargo de presidente da Câmara de Representantes.
Em sua plataforma Truth Social, Trump afirmou que Jordan "será um GRANDE presidente da Câmara de Representantes e tem o meu apoio total e completo!".
Horas antes, Trump havia se oferecido para ocupar esse cargo temporariamente. A posição ficou vaga esta semana, após a destituição do republicano Kevin McCarthy, devido a uma rebelião histórica da ala de extrema direita de seu próprio partido.
Jordan, de 59 anos, está em uma lista de candidatos para substituir McCarthy e tem sido muito cético em relação à ajuda financeira que os Estados Unidos prestam à Ucrânia.
Além disso, liderou a investigação para um processo de impeachment contra o presidente Joe Biden, o que causou indignação entre seus colegas de partido mais moderados.
Trump disse à Fox News que foi "convidado" para servir como presidente da Câmara "como um [agente] unificador, porque [ele tem] muitos amigos no Congresso".
"Se não obtiverem os votos, me perguntaram se eu consideraria assumir a presidência até encontrarem alguém de longo prazo, porque estou concorrendo à presidência", disse ele.
Trump não é parlamentar, mas a Constituição dos Estados Unidos não estipula que o presidente da Câmara de Representantes deva ser membro do Legislativo.
A ex-congressista republicana Barbara Comstock disse à CNN, porém, que Trump não seria elegível para o cargo, porque foi acusado de crimes.
"Infelizmente, ele não conhece as regras da Câmara, que dizem que, se você foi acusado, não pode servir como líder da Câmara", afirmou Comstock.
Trump, favorito dos republicanos para a eleição presidencial de 2024, será julgado em março do próximo ano, em Washington, D.C., acusado de ter tentado reverter o resultado das eleições de 2020, nas quais perdeu para o democrata Joe Biden.
Também enfrenta acusações semelhantes em um caso em separado no estado da Geórgia, no sul dos Estados Unidos.
FONTE: Estado de Minas