Trump comparece a segundo dia de julgamento por fraude em Nova York

03 out 2023
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Donald Trump, acusado juntamente com seus dois filhos de ter inflacionado o valor de seus ativos imobiliários na década de 2010, compareceu ao tribunal de Manhattan nesta terça-feira (3), no segundo dia deste julgamento civil.

Antes de entrar na sala, o ex-presidente voltou a atacar diante da imprensa a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, a quem chamou de "muito corrupta" e "extremamente incompetente".

Depois sentou-se na sala do tribunal em frente à Arthur Engoron, juiz instrutor do caso, e na presença de um dos seus filhos, Eric Trump, e de James, que iniciou a investigação contra a empresa familiar do magnata e de dois dos seus filhos (Donald Jr e Eric), a Trump Organization.

Letitia exige dos acusados US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhões, na cotação atual) por danos e prejuízos e que eles sejam proibidos de voltar a dirigir uma empresa no estado de Nova York.

Caso seja condenado, o magnata, que fez fortuna no setor imobiliário e nos cassinos na década de 1980, perderia o controle sobre vários edifícios emblemáticos de seu grupo, como a Trump Tower, na Quinta Avenida, em Manhattan.

Na segunda-feira (2), primeiro dia do julgamento, o empresário disse que o que está acontecendo "é uma farsa" e uma "caça às bruxas". "O que acontece aqui é uma tentativa de me prejudicar nas eleições", acrescentou o ex-presidente, favorito nas primárias republicanas para retornar à Casa Branca no ano que vem.

O julgamento ganhou subitamente uma importância considerável na semana passada, quando o juiz Engoron aceitou como válida a investigação da promotoria que mostrou a existência de "fraude contínua" e de que o magnata e os dirigentes de sua empresa haviam "inflado" seus ativos entre US$ 812 milhões (R$ 4,1 bilhões) e 2,2 bilhões (R$ 11,2 bilhões) por ano entre 2014 e 2021.

O republicano sempre negou as acusações e intensificou seus ataques contra a procuradora democrata negra, que Trump chama de "racista", e contra Engoron, quem classifica como "perturbado".


FONTE: Estado de Minas


VEJA TAMBÉM
FIQUE CONECTADO