Uber diz que ‘incidente de cibersegurança’ não afetou dados sensíveis de usuários

17 set 2022
Fique por dentro de todas as notícias pelo nosso grupo do WhatsApp!

Empresa afirmou que informações como o histórico de viagens dos usuários não foram acessadas. Hacker teria comprometido a conta de um funcionário da empresa no aplicativo de mensagens Slack, segundo o jornal americano New York Times. Motorista de aplicativo Uber

Dan Gold/ Unsplash

A Uber disse na quinta-feira (15) que investiga um "incidente de cibersegurança", depois de um relatório apontar que sua rede foi violada. A situação forçou a empresa fechar diversos sistemas internos de comunicação e engenharia, mas eles começaram a ser restabelecidos.

Nesta sexta-feira (16), a empresa afirmou que não encontrou evidências de que o incidente envolveu dados sensíveis dos usuários, como histórico de viagens. A empresa também afirmou que todos os seus aplicativos estão operando normalmente.

Um hacker teria comprometido a conta de um funcionário no aplicativo de mensagens Slack no local de trabalho e a usado para enviar uma mensagem aos funcionários da Uber, anunciando que a empresa havia sofrido uma violação de dados, segundo uma reportagem do New York Times que citou um porta-voz da Uber.

O g1 procurou a empresa para mais informações, mas não houve resposta até a última atualização desta reportagem.

A segurança cibernética tem sido um problema para a Uber. A companhia sofreu um ataque significativo em 2016 que expôs as informações pessoais de cerca de 57 milhões de seus clientes e motoristas.

'Acesso não autorizado': entenda o termo

O hacker, que afirma ter 18 anos, teria obtido acesso a outros sistemas internos, postando uma foto explícita em uma página de informações internas para funcionários, acrescentou a reportagem do Times.

“Estamos em contato com as autoridades e publicaremos atualizações adicionais aqui assim que estiverem disponíveis”, disse a Uber em um tuíte, sem fornecer mais detalhes.

Initial plugin text

Os funcionários da Uber foram instruídos a não usar o Slack, que é de propriedade da Salesforce Inc, de acordo com o relatório. Outros sistemas internos também estavam inacessíveis.

O Slack disse em comunicado à Reuters que a empresa está investigando o incidente e que não há evidências de uma vulnerabilidade na plataforma.


FONTE: G1 Globo


VEJA TAMBÉM
FIQUE CONECTADO